quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

RECORDAÇÕES DE INFÂNCIA - HOMENAGENS;


CRIAR PARA PRESERVAR
2ª PARTE.
Neste artigo quero homenagear alguns criadores de curió dos anos 1960/1970/1980 e outros que criaram até que a legislação impondo regras mais severas fez com que desistissem  do passatempo apaixonante capaz de gerar discussões por horas seguidas, onde cada um elogiava seu pássaro de modo que parecesse o melhor.
Quem me provocou a paixão pelo curió foi BIZU (Evandro da Silva Castro) comerciante aqui em Coaraci e hoje radicado em Itabuna. O fato deu-se da seguinte forma. Ainda menino em meus 8/10 anos morando na fazenda, um dia meu pai me enviou para a outra fazenda da família dar um recado ao meu tio Felinho (Luis Rockfeller Portella Póvoas), e ao passar pelo ribeirão que corta nossa fazenda, encontrei Bizu em pé perto da ponte e com a gaiola do curió na mão, logo apareceu um curió pardo e Bizu pendurou a gaiola em um arbusto e o curió desafiado pelo penetra em seu território, imediatamente pousou na gaiola para afastar o intruso, neste instante o curió da gaiola, com o bico pegou o dono da área pela perna e o prendeu (chamado curió de presa ou de bico), Bizu mais que rapidamente pegou o curió e colocou em um recipiente apropriado para o transporte. Este foi o acontecimento que despertou minha paixão pelo curió.
Outro episódio foi como consegui o melhor curió de briga que já vi (isso por volta de 1966). Na minha rua, a José Evangelista de Farias, moramos no nº 74, casa adquirida do Sr. Zito Brito (avô da professora Mércia e pai da esposa do Pr Reginaldo Leal), na rua morava um cidadão funcionário da Prefeitura Municipal de nome Francisco Borges Xavier, o XAVIER, pai de Mochilão, que tinha um curió que ninguém quase não via, mais tínhamos o conhecimento que era muito valente. Na rua também morava muitos amantes de curió, canário da terra, azulão, bigode, papa-capim e outros pássaros. Lá também morava a família Santiago, tendo seu chefe Olímpio Santiago e Dona Zélia trazido ao mundo muitos filhos, entre eles, o hoje conhecido Osvaldo da farinha. Pois bem, eu tinha um canário da terra ainda novo que prometia ser bom de briga, e Osvaldo era apaixonado pelo canário e tentava de todos os modos conseguir o canário, o que sempre me mostrava reservado. Osvaldo sabedor de minha paixão por curió, nunca soube como ele consegui convencer o Sr. Xavier a se desfazer do curió, de posse do curió, correu até minha casa e de chofre perguntou se eu queria o curió no canário da terra. Aceitei imediatamente e este curió, valente até não poder mais, não temia outro em nenhum lugar, me deu imensas alegrias por vários anos, vindo a morrer de uma queda quando a gaiola derrubada por um vento muito forte, o vasilhame de barro matou o curió. OS: na época não existia este vasilhames plásticos de hoje, ou usávamos um vasilhame de barro tipo uma banheira ou uma xícara sem alça.
Grandes criadores de curió que ainda me lembro:
Etelvino Nunes de Araújo, Emanuel Leite (Leitinho), Artur Silva, José Teixeira, era casado com Terezinha Matos, irmã de Demóstenes Matos, quando o conheci era comerciante em União Queimada – Município de Itajuípe, e possuía um curió que eu nunca tinha vista tal quantidade de cantos, eu e meu irmão Roger, ao ir para a fazenda, descíamos do carro na casa de José Teixeira e pegávamos seu curió e íamos a pé até a fazenda distante 5 quilometros só pelo prazer de sentir o curió cantando enquanto levávamos a gaiola na mão, eram contados facilmente 25/30 cantos a todo momento. Eu e Roger exultávamos de plena alegria. Sr. Joaquim Reis, oriundo de Santo Antonio de Jesus,  também comerciante de secos e molhados, na Rui Barbosa, se não me engano, hoje a loja de Jorge Simões, criava vi-té-téu, o canto do recôncavo baiano, que tinha sua cidade natal como centro regional, e como não poderia ser, seu filho Valter Reis (Surubim) grande figura, era também amante do pássaro. Todos eles criadores sem grandes conhecimento técnico sobre manutenção de curió, na época, em cativeiro, hoje recebe a denominação de pássaro mantido em ambiente doméstico ou em domesticidade. De grandes conhecimento técnico, temos José Alves (Dedeco) irmão de Jajai  relojoeiro, em curió de canto praia clássico (canto oriundo de Praia Grande – SP).

terça-feira, 30 de maio de 2017

Sarna canina – O que é e como tratar



Foto Facebook.

Sarna canina – O que é e como tratar


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A sarna canina é uma doença causada por ácaros e que atinge a pele dos cachorros. Os ácaros estão por toda parte, na pele dos humanos e também na pele dos cães. A questão da sarna canina é o tipo do ácaro.
 
Muita gente acha que só cachorro de rua que tem sarna, mas isso não é verdade. Os ácaros que provocam a sarna estão em toda parte, em cobertores, sofás, camas e até em brinquedos. Todo cachorro pode adquirir a sarna, por isso é tão importante saber sobre isso e conseguir identificar o problema desde cedo

Sarna canina pega em humanos?


A resposta é SIM! Por isso devemos tomar muito cuidado.



Tipos de sarna canina


São três tipos de sarna existentes. Cada uma é provocada por um ácaro diferente e elas tem características distintas.

Sarna sarcóptica (escabiose)

O ácaro que causa essa sarna é o Sarcoptes scabei. Atinge cães em qualquer época do ano e de todas as idades. Essa sarna causa uma coceira muito intensa na pele do cachorro, fazendo com que ele se coce muito, se lamba e até morda a si mesmo. Os sintomas incluem pele avermelhada, bolhas, queda do pelo, crostas e escoriações. É muito contagiosa, pode passar facilmente pra outro cão, para pessoas e em alguns casos até para gatos. O veterinário irá prescrever um medicamento e deve-se evitar contato direto com o cão doente.


Sarna otodécica (sarna de ouvido)

Esse tipo de sarna só afeta os ouvidos do cachorro. O ácaro que causa essa sarna é o Otodectes cynotis e ela pode passar de cães pra gatos e vice-versa. Esse tipo de sarna não passa pros seres humanos. Ela causa coceira intensa na orelha/ouvido do cachorro e de tanto ele coçar pode acabar ferindo a região. Além da coceira, outro sintoma é o acúmulo anormal de cera (cerúmen) no ouvido do cachorro, que pode gerar uma otite. O tratamento é feito com remédios e as orelhas devem ser sempre limpas pra que ele não tenha novamente a doença. 


Sarna demodécica (sarna negra)

Essa é a sarna que mais assusta os donos de cães. É causada pelo ácaro Dermodex canis. Essa sarna não é contagiosa como as outras, porém ela é genética. Esse é um dos motivos que deve-se pesquisar muito um canil antes e adquirir um cachorro, pois canis responsáveis realizam todo tipo de exame em seus cães para que não gerem filhotes doentes.  Os sintomas são feridas com secreções e cheiro forte. O animal que apresenta sarna negra deve ser castrado e jamais deve cruzar, para que a doença não passe para outras gerações. Essa sarna não tem cura, apenas controle.

Atenção: nem sempre o fato do seu cachorro se coçar muito significa que ele está com sarna. Muitas pessoas pedem indicações na internet ou pra amigos e medicam o cachorro sem levar ao veterinário. Cuidado. Pode ser que não seja sarna e você piore o problema. E mesmo que seja sarna, existem três tipos diferentes e que são tratadas com medicações diferentes. Leve seu cachorro no veterinário se notar algo anormal nele.

Vamos aprofundar sobre cada tipo de sarna para ajudá-lo a compreender melhor essa doença.

 
Sarna Sarcóptica
 Quando acontece em gatos, ela é chamada de Sarna Notoédrica. Esse é o tipo mais comum de sarna. Os ácaros atingem as camadas mais profundas da pele e conseguem se reproduzir rapidamente, provocando vários sintomas:
 
– Vermelhidão
– Queda e ausência de pelo
– Perda de apetite
 
Diagnóstico e tratamento

É realizado por um veterinário que irá recolher uma amostra da ferida e da pele do cachorro. Um exame laboratorial determinará se é sarna. Normalmente o medicamento é tópico (aplica-se na região) e com banhos especiais de tratamento. Somente casos graves são tratáveis com medicação oral ou injetável.

Mantenha o animal doente longe de outros animais e lave bem a caminha e os pertences dele pra evitar que ele contraia a doença novamente.

 


Sarna Otodécica ou Sarna de Ouvido

Os sintomas incluem cera em excesso e coceira intensa nos ouvidos. Por isso é muito fácil confundir a sarna de ouvido com a otite.

Diagnóstico
O veterinário irá recolher uma amostra da cera e submeter a exames laboratoriais para saber exatamente se existe o ácaro da sarna presente no local.

Tratamento
O tratamento é tópico, com remédios pra ouvido específicos. Podem ser recomendados banhos antiácaros também.

 
     
Sarna Demodécica
 A sarna demodécica é muito conhecida como sarna negra. O ácaro que causa essa sarna está presente no corpo de todos os cães, mas se manifesta apenas aqueles que estão com alguma falha no sistema imunológico, geralmente por motivos genéticos. Aparecem lesões em alguns locais do corpo do cachorro e com o tempo pode se espalhar pelo corpo inteiro.
 
Diagnóstico
É feito pelo veterinário através de uma amostra, assim como na escabiose.

Tratamento
O tratamento é bastante longo, geralmente com medicamentos tópicos e banhos especiais de tratamento. Quando o caso é muito grave, podem ser necessárias injeções.
 
A sarna negra costuma atingir principalmente cães filhotes, com menos de 6 meses de vida, ou cães que passaram de cinco anos de idade (justamente por esses dois grupos terem a imunidade mais sensível).
 
Manter a imunidade do cachorro sempre alta, com uma boa alimentação, é fundamental pra evitar o aparecimento da sarna negra.











VEADEIRO PAMPEANO - Grupo 08 - Raças Brasileiras

VEADEIRO PAMPEANO - Grupo 08 - Raças Brasileiras
País de origem: Brasil
Nome no país de origem: Veadeiro Pampeano
Utilização: Caça, rastro e presa
Prova de trabalho: Não regulamentada
Padrão aprovado e revisado por : Osmir de Moraes Bastos - Presidente e SONARB Sociedade Nacional de Raças Brasileiras.
VEADEIRO PAMPEANO
FINALIDADE: são utilizados para o rastro e o apresamento de animais de pelo. O
trabalho destes cães exige que tenham um comportamento grupal tranquilo, pois
caçam individualmente ou em grupo.
RESUMO HISTÓRICO: presente no Brasil, constatadamente, desde o início do
século IXX. É encontrado em diversas regiões geográficas do Brasil, principalmente
no Rio Grande do Sul.
APARÊNCIA GERAL: rústica; de porte mediano, retangular, não sendo desejada a
quadratura por ser inadequada ao desempenho de sua função.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: obediente ao dono. É um exímio
caçador e executa sua tarefa fora da vista de seu dono ou de seu condutor. É arredio
com estranhos, mas permite a aproximação sem se mostrar medroso ou agressivo.
De fácil convívio com crianças. Agressividade excessiva deve ser punida.
CABEÇA: de forma graióide, sendo o comprimento maior que a largura do crânio.
Focinho: de comprimento igual ao do crânio; retilíneo; sendo admissível o nariz
romano.
Stop: não muito pronunciado, mas sempre presente.
Maxilares / Dentes: fortes, com mordedura em tesoura; arcadas dentárias completas,
devendo ser penalizada a falta de incisivos, caninos ou molares. A mordedura em
torquês é admissível. O prognatismo inferior ou superior deve ser penalizado.
Olhos: amendoados, de cor avelã em qualquer matiz, admitindo-se a cor esverdeada.
Olhos azuis são indesejáveis.
Orelhas: íntegras, pontiagudas, inseridas lateralmente, portadas em rosa e eretas
quando em atenção.
 Trufa: cor de carne, marrom ou preta.

PESCOÇO: forte, tendo o mesmo comprimento do occiptal à ponta da trufa. É
indesejável a presença de barbelas.
TRONCO: de aparência forte, adequada à função a que se propõe. Tórax longo;
dorso firme. O seu comprimento dá ao animal uma aparência retangular. Costelas
com arqueamento discreto, para uma melhor aerodinâmica e função respiratória.
Peito: profundo e largo, para abrigar pulmões que o capacitem à função. Esterno
não proeminente.
Linha Superior: ligeiramente descendente da cernelha à garupa. Admissível exemplares
com linha superior nivelada.
Linha Inferior: levemente esgalgada.
MEMBROS
ANTERIORES: ombros angulados a mais de 90°; paralelos; patas de lebre; unhas
escuras ou brancas; almofadas plantares espessas e fortes; a presença de ergôs, é
admissível.
POSTERIORES: musculosos e de boa angulação; jarretes curtos; patas bem
definidas; dígitos bem arqueados; almofadas plantares espessas e fortes. A presença
de ergôs simples ou duplos, é desejável.
CAUDA: íntegra; de inserção mediana; o comprimento não deve ultrapassar a parte
superior dos jarretes. Portada baixa; pelagem curta. Quando muito excitado, podem
portar a cauda levemente acima da linha do dorso.
PELAGEM
Pelo: deve ser curto, reto, denso e áspero; não tem subpelo.
COR: sua coloração pode variar do branco ao amarelo leonino (baio escuro), sólidos
ou podendo apresentar alguma mancha de uma destas cores. É permitida a presença
de uma coleira branca e mancha branca no peito e nas patas.
5
ALTURA: altura e peso proporcionais à forma e à função. Fêmeas e machos situados
entre 47cm e 59cm. Sendo aceitável 1cm para cima ou para baixo.
MOVIMENTAÇÃO: deve ser fluente e com passadas amplas. Ao trote, pode erguer
a cauda acima da linha do dorso.
FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como
falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem
estar do cão.
• Cicatrizes no corpo, devido à sua função, não devem ser penalizadas.
NOTAS:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos
e acomodados na bolsa escrotal.
• todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento
 deve ser desqualificado.


VEADEIRO NACIONAL - Grupo 08 - Raças Brasileiras

VEADEIRO NACIONAL - Grupo 08 - Raças Brasileiras
Grupo 08 de raças brasileiras.   Padrão elaborado pelos cinófilos e estudiosos da raça Ubaldo Péricles Rodrigues da Fonte e  Danilo Felipe
 Histórico:o Nacional é a raça colonial brasileira de caça, sobretudo ao veado, animal muito comum no Brasil outrora e hoje raro em algumas regiões. A raça é nativa do Sudeste e Cento-Oeste, mas, também pode ser encontrada em algumas regiões do Nordeste, Norte e Sul do Brasil. Sua origem data provavelmente da chegada dos primeiros europeus em solo brasileiro no século XVI.  Uma forte linha sobre sua provável origem acredita que ao perceber a grande quantidade de cervos de diversas espécies, o colonizador europeu sentiu a necessidade de importar da Europa cães veadeiros ibéricos que logo foram cruzados com os cães aqui já existentes, trazidos pelos pioneiros portugueses e franceses, que também já haviam acasalado seus animais com o intuito de aclimatação, com os cães primitivos, utilizados na caça pelos ameríndios tupis e tapuias ha milênios. Os acasalamentos empíricos voltados para à caça, durante séculos, mesclando diversas raças caninas: galgos, podengos, sabujos, bracos, alanos e cães primitivos, indígenas, com predominância nestes cruzamentos de galgos e podengos, gerou um cão singular e imbatível na caça ao cervo, o Veadeiro Nacional. No século XX, mais pronunciadamente após a década de 80, sua criação declinou e a raça quase desapareceu, principalmente devido aos cruzamentos com cães da raça Fox Hound e a proibição da caça em território brasileiro. O Nacional é, provavelmente, a raça de cão mais antiga do Brasil. Hoje exemplares dessa raça brasileira estão sendo bem empregados na caça ao Javali, com relativo êxito, tendo em vista que para a modalidade citada uma agressividade moderada é benéfica e esta não se encontra no veadeiro nacional, que na caça ao cervo valia-se de sentidos comumente chamados pelos antigos caçadores de “esperteza”, não apresentando agressividade.
 Características gerais: cão atlético, com aspecto leve, elegante, gracioso, com membros longos, de caráter nobre, ar de dignidade, de olhar penetrante, de aspecto único e original, típico cão de caça veloz dos tempos coloniais e imperial do país. O animal deve apresentar um aspecto que demonstre rusticidade e grande resistência física, sendo, muitas vezes, tímido e não permitindo a aproximação, em muitos casos até mesmo de seu dono (quando criado livre em áreas rurais sem receber mimos do proprietário). A voz dever ser como a dos podengos, voz rouca é encontrada em alguns exemplares, mas não é desejada.
Temperamento: Cão alerta, enérgico na caça e podendo oscilar de amigável ao desconfiado com os proprietários, dependendo do modo como é criado, entretanto, arredio com estranhos, não aceitando aproximações de pessoas que não convive, sem, contudo, ser agressivo. Animal típico de caça com grande instinto venatório, caça valendo-se de muitos sentidos e não predominantemente do olfato, como os sabujos, embora utilize o faro e o possua bastante aguçado. Não é um cão agressivo com as pessoas, outros cães e até mesmo com animais, sendo que na caça geralmente pratica a acuação e não o agarre (exceto em casos de caças de pequeno até mediano porte).
Cabeça: (aparência geral): É longa, seca e pouco larga entre as orelhas, afinando gradualmente aos poucos até a trufa, desejando-se a proeminência occipital. Os zigomas são pouco salientes. Ausência de sobra de pele (rugas, barbelas e pálpebras caídas) . Ausência quase total de stop entre o focinho e o crânio.
 Crânio: estreito e longo, desejando-se proeminência occiptal e admitindo-se proeminência da crista frontal, não sendo a presença ou ausência desta de caráter muito relevante.
Focinho: É longo e fino, em formato de cone, afinando em direção ao nariz, que é pontudo. Deseja-se que o focinho tenha o mesmo comprimento do crânio, podendo ser mais longo e admitindo-se nele um comprimento até 20% menor que o do crânio. Os lábios, tanto superiores como inferiores, são finos e aderidos à mandíbula/maxila, nunca pendentes. A trufa é negra ou marrom.
Mordedura: A mordedura deve ser em tesoura, prognatismo é desclassificatório, admitindo-se mordedura em pinça. O encaixe perfeito dos dentes incisivos superiores a frente dos inferiores é de se esperar. A boca do cão Nacional deve possuir 42 dentes na fase adulta.
Olhos: São oblíquos e com uma expressão oriental (o chamado olho de japonês). A cor dos olhos varia de acordo com a pelagem, mas deseja-se o castanho escuro.
Orelhas: Podem ser em rosa, semieretas, eretas ou tombadas, de tamanho moderado e finas, sendo de flexibilidade moderada, nunca devem ser excessivamente longas ou exageradamente grandes e largas como nos cães do tipo sabujo, sempre portadas no ponto mais alto da cabeça.
Pescoço: Liso, sem barbelas, levemente curvado na parte superior, longo.
Tronco: Visto de perfil tem formato retangular, típico de um cão corredor.  O cão visto de frente nunca deve parecer muito largo ou estreito em excesso, sendo um cão alto e harmonioso. O corpo é musculoso, magro, sem gorduras aparentes, porém nunca é excessivamente magro como um galgo de corrida.
Dorso: longo e largo, muitas vezes deixando notar ao olho as extremidades superiores das vértebras .
Lombo: Musculoso, podendo ser reto ou ligeiramente arqueado (convexo), também deixando mostrar as extremidades superiores das vértebras lombares.
Garupa: Inclinada, desejando-se a proeminência do íleo.
Peito: Ligeiramente profundo.
Costela: Profundas, arqueadas, formando uma caixa toráxica ampla.
Flancos: esgalgados
Cauda: A cauda deve ser longa ou curta de nascimento (o bob tail).  Fina, com pelos curtos ou enpenachada. Quando o cão está em alerta pode levantar sua cauda acima da linha superior, mas, nunca enrolada sobre o dorso ou muito curvada.
Membros:
Anteriores: Não virados nem para dentro nem para fora, longos e esbeltos, sem ossatura exageradamente grossa que dificulte a corrida e a resistência física ou exageradamente finos que predisponha à fraturas. Ombros oblíquos e musculosos, sem excesso. Cotovelos livres, colocados logo abaixo dos ombros. Metacarpos de tamanho moderado com patas de tamanho moderado.
Posteriores:  Coxas e pernas longas e musculosas, demonstrando poder de propulsão.Jarretes angulados, não virados nem para dentro nem para fora. Metatarsos de tamanho moderado, com a pele que o reveste bem aderida. Deseja-se que as patas sejam de comprimento moderado a longo (pé de lebre), com dedos compactos, bem arqueados e com fortes almofadas, com unhas preferencialmente negras.
Altura: na cernelha os machos devem medir entre 58 cm e 67 cm e as fêmeas entre 54 cm a 65 cm.
Peso: entre 19 kg e 28 kg
Pelagem: curta, podendo ser a cauda empenachada, aderida ao corpo e áspera ao toque. A cor predominante é o baio e suas variações de tons, desde os mais claros até os vermelhos que permitem uma camuflagem perfeita ao solo argiloso brasileiro. Contudo, existem cães da raça Veadeiro Nacional com pelagens malhada, tigrada ou tricolor. As cores dos olhos e trufa variam de acordo com a pelagem.
Observações: os machos devem portar os testículos acomodados no saco escrotal;araça é sujeita à prova de trabalho para homologação de título de campeão, sendo o cão avaliado em provas elaboradas por futuras associações de criadores ou dando o proprietário provas da eficiência do animal no trabalho.