domingo, 25 de maio de 2014

MANEJO SANITÁRIO - CAVALO - MORMO

MORMO
Fonte: www.campolina.org.br

O que é:


O Mormo conhecido vulgarmente por “Lamparão”, “Catarro de Mormo”, “Catarro de Burro”, é uma doença infecto-contagiosa quase sempre fatal dos equídeos, causada pela bactéria Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se de forma aguda ou crônica e caracteriza-se pelo aparecimento de nódulos e ulcerações no trato respiratório e/ou pele.
Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente, principalmente pela via digestiva: pus, secreção nasal, urina ou fezes.
Doença de notificação obrigatória por incluir-se no grupo de doenças transmissíveis consideradas importantes sob o ponto de vista sócio-econômico e sanitário, em nível nacional e com repercussões no comércio internacional de animais e produtos derivados.

Como reconhecer


A doença manifesta-se sob as formas nasal, pulmonar e cutânea, com curso agudo ou crônico, sendo a forma aguda mais comum nos asininos e muares e a forma crônica nos equinos. Pode provocar nódulos e ulcerações no trato respiratório superior e pulmões; ataca também o sistema linfático, com a formação de abscessos nos linfonodos. Os animais doentes apresentam febre, corrimento nasal mucopurulento, dificuldade respiratória, nódulos no trajeto dos vasos linfáticos, úlceras, escaras e debilidade geral.
Em alguns animais, o único sinal evidente é a claudicação (manqueira) em um dos membros posteriores, o qual é mantido suspenso e semi-flexionado (“posição de bailarina”), podendo haver desenvolvimento de um grande edema (inchaço) que se espalha por todo o membro.

Como tratar


Não é recomendado o tratamento como consequência da medida de defesa sanitária de sacrifício obrigatório dos animais infectados.

Como evitar


Identificar os animais infectados por meio de provas sorológicas (Fixação de complemento e PCR) e alérgicas (Teste da Maleína), com notificação imediata às autoridades sanitárias competentes para sacrifício dos animais reagentes, os quais devem ser cremados no próprio local. Realizar o isolamento da área onde foi observada a infecção, com desinfecção da área e de todo o material que esteve em contato com os animais.
Para essa desinfecção recomenda-se: cloreto de benzalcônio; hipoclorito de sódio; iodo; cloreto de mercúrio em álcool e permanganato de potássio.
Controle rigoroso de trânsito de animais em níveis interestaduais, dentro do estado e internacional, com apresentação de resultados negativos nas provas da Maleína e fixação de Complemento, realizadas no máximo até 15 dias antes do embarque.


Exame para Mormo
Material:  Soro (Tubo seco); Volume recomendável:  5 ml

Condições:      Jejum não obrigatório. O soro pode ser armazenado por até 7 dias entre 2 e 8 graus. Para armazenar por mais tempo o soro deve ser congelado. Amostras hemolisadas ou lipêmicas não afetam o resultado. A amostra deve ser enviada juntamente com a requisição própria do laboratório. Potros de até 6 meses acompanhados da mãe não necessitam do exame.

Método: Fixação de Complemento.

Valores de referência: Negativo. Exame válido por 60 dias.

Prazo: 2 dias úteis.




CAVALO CAMPOLINA - MORFOLOGIA

 http://www.campolina.org.br/site/imagens/topo_padrao.jpg
Fonte:www.campolina.org.br

Descubra os detalhes desta reconhecida Jóia.

O porte nobre, as formas harmoniosas, os traços curvilíneos e uma estrutura óssea muscular que favorece o andamento marchado são as principais características que diferenciam e tornam o Campolina um cavalo único.
Toda essa harmonia é coberta por pelagens de rara beleza, sendo a baia predominante na raça, porém a alazã, castanha, preta, tordilha e pampa também são bastante encontradas, dando ainda mais diversidade e exclusividade à raça Campolina.
A cabeça suavemente convexilínia deve ser proporcional ao pescoço rodado de formato trapezoidal, destacando expressivas orelhas lanceoladas de tamanho médio e bem implantadas. Seus olhos vivos e grandes, suas crinas fartas e sedosas e sua garupa ampla e longa, suavemente inclinada também fazem que o Campolina seja reconhecido e marque presença por onde quer que passe.
Seu padrão racial faz do Campolina o maior marchador brasileiro tornando-o a primeira escolha para cavaleiros que apreciam uma montaria acima da média.


Origem do CAVALO CAMPOLINA - resumo.

FONTE:  Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cavalo Campolina

O brasileiro de ascendência lusitana
Cassiano Campolina foi o selecionador de uma raça de cavalos que depois de sua morte recebeu o nome de Campolina e obteve reconhecimento e espalhou-se pelo Brasil.

Após mais de trinta anos realizando seleção de espécies em Entre Rios de Minas, Cassiano Campolina faleceu em 1909, porém seu trabalho resultara na criação desta raça de cavalo que ganhou reconhecimento internacional.

O legado de Campolina foi complementado, dentre outros, por Joaquim Resende, num esforço de mais de setenta anos, usando as matrizes originais de animais crioulos, e promovendo novos cruzamentos com animais marchadores e, finalmente, com puro-sangue inglês, origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Padrões da raça:
Foram estabelecidos pela Associação Nacional dos Criadores do Cavalo Campolina,1 fundada em 1951. A partir de 31 de dezembro de 1966 o registro dos animais passou a ser feito em livro fechado - expressão que denota a limitação e seriedade do registo.

Suas características padrões, definidas pela entidade oficial dos criadores, são as seguintes:

"Porte grande e delicado, cabeça seca, perfil sub-convexo para retilíneo, olhar vivo, orelhas médias tendendo para longas, pescoço musculoso e rodado, tendendo para comprido; crinas fartas e sedosas; garupa ampla e longa, suavemente inclinada; anca arredondada, cauda de inserção baixa."

CAVALO TAMBÉM SOFRE - ARTIGO TÉCNICO

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