sábado, 25 de abril de 2015



O nome baixadeiro vem de Baixada Maranhense, região de origem desse cavalo. Na Baixada Maranhense, os animais são criados soltos e se alimentam de pasto nativo. Há quem diga que cavalo para se criar praticamente sozinho, num ambiente parecido ao da região e com campos alagados precisa ter sangue baixadeiro.

Segundo o veterinário Osvaldo Serra, autor de uma dissertação de mestrado sobre o cavalo baixadeiro, para conseguir sobreviver no lugar os equinos precisaram se adaptar. "Foram anos e anos de seleção natural. Foram selecionados aqueles animais resistentes ao ecossistema regional. Os que não resistiam, acabavam perecendo. Por isso, hoje a gente tem uma raça adaptada. A própria seleção natural tratou de fazer também para que ele, com pouco pasto ou um pasto menos nutritivo, conseguisse sobreviver. Outra adaptação muito importante que ocorreu foi o casco. O casco do baixadeiro é muito resistente. Então, pode estar no alagado ou pode estar no torrão, na época seca, ele se adapta tão bem as duas condições", esclareceu Serra.
Uma Reportagem Globo Rural.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

LEMBRANÇAS DE COARACI - Enock Dias de Cerqueira. Homenagem Póstuma.

COARACI: QUANDO ME LEMBRO DE VOCÊ!
Enock Dias de Cerqueira

Afasta-se de nós, a cada dia, o tempo em que se ouvia música de boa qualidade nos frágeis, inconvenientes e ruidosos discos de 78 rotações; a longa espera para uma simples ligação telefônica para Salvador, ou mesmo Ilhéus; e as repetitivas trocas de filmes nas máquinas fotográficas. Mas ninguém tinha idéia do que poderia substituí-los para cumprir as exigências da tecnologia contemporânea. Aguardamos então que os cientistas descubram algum meio decente que materialize tudo que o tempo já sepultou. Só assim poderíamos rever os irmãos expedicionários Waldyr e Alcyr Freitas retornarem da Itália em 1945, e serem calorosamente ovacionados pela população, com direito a desfile em carro aberto pelas principais ruas da vila, sob os acordes da Banda de Música 13 de Junho em sua primeira aparição pública. Em outra oportunidade, iríamos rever a movimentação popular por conta do eclipse total do sol que trouxe de volta ao céu, estrelas e alguns planetas com o igual brilho de uma noite fria de inverno, mesmo os relógios indicando 9:20 da ensolarada manhã de 20de maio de 1947, surpreendendo trabalhadores dentro das roças, estudantes nas salas de aula, e fazendo aves e pássaros retornarem aos seus ambientes de repouso.Seria também uma oportunidade única para as gerações atuais reverem a incansável Alice Kruschevsky que, em algumas ocasiões, precisou do espaço do Cine Teatro Coaraci para diplomar algumas de suas turmas. Em seus muitos anos de atividades, milhares de outras alunasse diplomaram em sua academia de Corte e Costura. Coaraci ainda lhe deve o reconhecimento como a mais importante mulher de sua história.Iríamos também rever todos aqueles calorosos momentos da chegada do governador Otávio Mangabeira e sua comitiva na manhã de 29 de janeiro de 1949, bem como os quase dez mil coaracienses dominados pela felicidade que aguardavam na Praça Eusínio Lavigne, o comício-monstro que teve início às três da madrugada de domingo, - 01 de outubro de 1950
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Embora programado para às 21 horas do dia anterior. Todos desejavam ver seu candidato a prefeito Pedro Catalão que tinha em sua comitiva o tribuno Tarcílio Vieira de Melo, que, em oratória estava no mesmo nível de Afonso Arinos de Melo Franco, Tancredo Neves e Rui Barbosa. Menos de quarenta e oito horas depois - terça-feira 3 de outubro - Coaraci concentrava em suas ruas e praças, quase toda a sua população de mais de 60 mil habitantes, que, vestida a rigor, se preparava pra votar na eleição que tinha Getúlio Vargas como candidato imbatível, para presidente da República.Não foi preciso muito tempo para a Banda de Música trazer de volta às ruas uma pequena multidão de jovens coaracienses para acompanhar o desfile do boi Marabá, de Antônio Barbosa Teixeira, vencedor numa exposição em Uberaba, no distante sudoeste de Minas Gerais.À espera de um novo dia era motivo de alegria para cada coaraciense. Mas o mês de dezembro era o que trazia maior empolgação. Era uma época em que as últimas amêndoas de cacau deixavam o lastro das barcaças ou dos secadores para ser transformadas em moeda, e já indicavam um grande crescimento da economia do distrito. Quem estudava em Ilhéus, Salvador, Jaguaquara já estava no convívio de suas famílias, e nas ruas eram atenciosamente cumprimentados até pelas pessoas de pouca relação. O cine Glória e o cine Teatro Coaraci,assim como no antigo cine Rio Branco já havia uma maior frequência em suas salas de exibição por conta do natal, prestes a chegar. Os cultores da sétima arte já sabiam que precisavam chegar logo aos locais de projeção, antes que algum outro espectador ocupasse a sua poltrona preferida.
“Os personagens e incidentes deste filme são fictícios, e qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é meramente acidental” era uma frase constante na maioria deles. O the end  indicava que a sessão havia chegado ao fim, sempre em torno das vinte e duas horas, e algumas voltinhas no jardim era uma necessidade que tinha de ser cumprida, antes de voltar pra casa. Mas a Praça Getúlio Vargas, desde o tempo que se chamava Eusínio Lavigne, tinha um encanto a mais desde que foi dada como concluída em 1942. A praça era a extensão que faltava em cada lar. As poucas voltinhas, inicialmente programadas, logo caíam no esquecimento, e iam se sucedendo, uma após outra, e parecia nunca ter fim, e pouco importava se os sinais de um novo dia fossem surgindo por trás das serras da União Queimada. Antes de sair, desejavam identificar quem utilizou o serviço de alto- falante para oferecer a alguma delas “Índia”, “Solidão”, “Meu Primeiro Amor” de Cascatinha & Inhana,  músicas de extremo romantismo e já fazendo parte do dia-dia da população.O parque, inicialmente batizado como Estrela do Norte incentivava a alegria de cada habitante.Projetado e construído na oficina de João Ferreira por Waldyr Freitas e José Ângelo dos Santos sem 1941, logo tornou-se um compromisso em várias comunidades da região, mas reservava para Coaraci o longo período natalino, que, para seus proprietários se constituiu numa obrigação,religiosamente cumprida enquanto existiu. Entrava em funcionamento no meio das tardes, qualquer que fosse o dia da semana, e se estendia até a madrugada seguinte, algumas vezes com o dia já claro, quando se via obrigado a interromper a venda de ingressos para forçar a dispersão dos frequentadores. Era a própria materialização do natal. As poucas pessoas que ainda estão entre nós, ainda se lembram de alguma dificuldade para se atravessar a praça nos momentos de maior agitação popular, às vezes em plena madrugada, em decorrência do elevado número de pessoas. As imagens registradas em Coaraci nunca saíram da memória de quem, por questões puramente econômicas, tiveram que migrar para outras terras, onde nunca registraram momentos que tivessem o mesmo grau de felicidade como aqueles deixados para trás.

 lembrança

Educação Eqüestre - EDUCANDO SEU CAVALO.

Um cavalo que passa por períodos
de intensas confusões
no começo da sua carreira,
com certeza vai terminar sendo
mais nervoso, medroso, angustiado,
inseguro, frustrado e/ou ressentido.
Atualmente o cavalo não é mais domado no sentido lato da palavra, isto é, não precisa negociar e experenciar novidades, como acontece com um cavalo que participa de um trabalho na pecuária ou de várias modalidades do esporte eqüestre. Ele tem procedimentos automáticos, pois ele é especializado para executar apenas uma modalidade.
Acredito que o período mais importante da vida de um cavalo é sua 
Iniciação e os dois primeiros anos do Programa de Treinamento que chamamos de Escola Fundamental.
Ocorre que nem sempre temos o filme do verdadeiro significado da 
Base na nossa cabeça. Pois, perdemos a consciência do cavalo como um Todo e principalmente, a consciência e a compreensão de como ele opera a própria vida, está muito longe de nós.
A primeira impressão que deixamos no potro, no início de cada 
nova fase do Programa de Treinamento é muito importante. Daí a importância do domador, treinador ou cavaleiro, ter como meta primordial do seu Programa de Treinamento, o desenvolvimento do cavalo como um Todo: Físico, Mental e Emocional. Só assim, ele vai ser capaz de evitar confusões, preparando o potro para que ele possa vir a ser um cavalo maduro e sólido no futuro.
Não estou querendo dizer que vamos poder evitar toda e qualquer situação de confusão que lhe traga experiências negativas, mas quero estar apresentando os primeiros passos de cada 
nova fase de maneira que tenha que lidar cada vez menos com situações confusas e todos os seus efeitos negativos que aparecerão mais tarde.
No entanto, as modalidades especializadas, assim como Apartação, Rédeas, Vaquejada, Tambor e Baliza, Salto, Adestramento e outras estão crescendo muito, por causa das enormes somas de dinheiro em premiações, atraindo proprietários, treinadores, amadores e principiantes. Além disso, existem as pressões vindas dos custos de manutenção e hospedagem. “Não se pode perder muito tempo”, “ele precisa mostrar o mais cedo possível se é capaz de fazer dinheiro”.
Certamente, se o 
Potro do Futuro ou a Prova de Cavalos Novos fosse um ano mais tarde, esses potros teriam muito mais chances de sucesso.
   Perfeita Integração Homem-Cavalo    

   Motivação    
O cavalo sabe tudo
que a gente sabe.
Mas também sabe tudo
que a gente não sabe.
O interesse dos cavalos está sempre nas suas necessidades imediatas, não planejam nem decidem como as pessoas, na maior parte das vezes eles apenas reagem. Segurança física, mental e emocional são fatores primordiais na vida dos cavalos. Acredito que para eles o instinto de auto preservação seja a sua motivação número um. Suas decisões são baseadas apenas em cuidar do presente. Vivem o “aqui e agora” no sentido lato dessa expressão.
Quando se sentem ameaçados reagem da maneira que o 
instinto de auto preservação lhes ditar. Se o mau tempo lhe castiga, um abrigo se faz necessário, a fome lhes motiva a satisfação das suas necessidades nutricionais básicas. Se por alguma razão, acumularam excesso de energia com certeza vão precisar gastá-la com exercícios. É o que basta para se sentirem felizes.
Portanto, podemos dizer que é a pressão que cria a motivação. No entanto, é o alívio que realmente fixa o que queremos ensinar-lhe. Por isso, no meu entender a maior responsabilidade do cavaleiro é não deixar o cavalo perceber a pressão como um ataque. É o 
Equilíbrio: Pressão & Alivio que vai determinar a atitude e as respostas do cavalo. Para que a pressão seja eficiente é preciso que a ênfase esteja no alívio, mas o alívio só vai ser eficiente se a pressão tiver significado para o cavalo.
É muito diferente quando um cavalo escapa para encontrar o alívio de quando ele recebe uma pressão e procura pelo alívio.
Sensibilidade & Timing apurados são absolutamente imprescindíveis para que “pressão & alívio” tenham significado.
Um cavalo que experimenta mais pressão que alívio vai brigar e criar resistência mostrando aquilo que não conseguir tolerar, porém vai tolerar tudo aquilo que não conseguir evitar.
Para que o cavalo possa não confundir a pressão com um ataque, é preciso criar uma situação onde ele se surpreenda, percebendo que foi ele mesmo que criou aquele desconforto. O cavaleiro que consegue criar esse tipo de situação, isto é, fazer com que o cavalo se perceba dentro de um desconforto que foi ele mesmo que criou, está falando a linguagem própria do cavalo, fazendo um paralelo com as experiências que ele vive no seu mundo e o resultado é que o cavalo passa a respeitar o cavaleiro e a responder a ele de uma maneira muito diferente. Essa é a diferença entre escapar para conseguir o alívio de procurar pelo alívio.
   Qual é o seu trabalho    
Precisa existir
uma intenção, um significado
acompanhando cada coisa
que pedimos ao nosso cavalo.
Para um potro que já aprendeu a nos carregar e já tem um mínimo de controle, ficar no redondel ou na pista, é no mínimo frustrante. Em muito pouco tempo, tudo é conhecido e já não existe mais nenhum motivo para que ele se movimente, a não ser o seu cavaleiro querendo ser obedecido.
Quando um cavalo compreende que existe 
“um por que” acompanhando tudo que lhe pedimos, ele se percebe útil, fazendo parte de uma atividade, dessa maneira, tudo fica mais fácil e simples.
Quando estamos num lugar aberto, a curiosidade do potro fica muito mais aguçada. Portanto, não é difícil oferecermos uma direção que ele possa se interessar e queira ir lá.
Verificar cercas e bebedouros, levar sal para o pasto, são atividades que dão ao cavalo o sentido de estar sendo útil, parceiro. Dessa maneira fica fácil para o cavaleiro estimulá-lo a ir de um lugar para o outro.
O cavalo não vai conseguir desenvolver a confiança no seu cavaleiro antes de estar confiante a respeito de si mesmo e do meio ambiente. É isso que mais tarde vai possibilitar que eu e o meu parceiro possamos ficar juntos.
Sair do redondel e da pista levando o cavalo a negociar obstáculos naturais, assim como morros, barrancos, valetas, brejos e córregos, também criam no potro um outro tipo de atenção, mostrando-lhe a vida real. Acordar a 
Preservação e criar situações eu possa ajudá-lo a transformar medo em coragem, insegurança em segurança, frustração em satisfação, etc…. Dessa maneira estou criando uma oportunidade, onde ele possa me procurar por segurança. Quero que ele acredite e confie que estou ali para dar apoio e ajudar. Essa é uma das melhores oportunidades para construir uma relação honesta e, dessa maneira, ensiná-lo a não me confundir com aquilo que causa a insegurança, medo, angustia ou frustração. Repetindo, o foco precisa estar no desenvolvimento do cavalo como um Todo: Físico, Mental e Emocional.
É muito mais fácil ensinar um cavalo a enfiar as patas por baixo da massa quando estou descendo um barranco ou algum declive do que motivá-lo a executar essa manobra na pista. E com certeza ele vai levar essa experiência para a pista quando estiver aprendendo a parar e a recuar. Repetindo, 
Sensibilidade, Timing & Equilíbrio são fundamentais para que possamos ajudá-lo a compreender que quando estamos juntos temos uma tarefa a cumprir.
Buscar as vacas de leite e apartar os bezerros, são atividades extremamente produtivas; ele quer seguir aquela vaca,(instinto de manada), isso dá a ele um sentido real para estar ali. Em todos esses exemplos, existe um propósito, temos um serviço a ser feito.
Uma sessão dessas equivale a dez sessões na arena ou pista, galopando círculos ou diagonais.
   Equilíbrio & Centro de Gravidade    
O trabalho não é com o cavalo
Mas sim, conosco.
Quando o cavalo galopa para a direita, ele movimenta as patas de uma maneira diferente daquela que usa para galopar para a esquerda. Popularmente chamamos essa movimentação, de galopar na mão.
Quando um cavalo galopa para a esquerda usando as patas como se estivesse para a direita, dizemos que ele está na mão errada. No entanto, muitos treinadores usam essa movimentação, chamada na 
Equitação Clássica de Galope Falso como um exercício para ajudar o cavalo a Equilibrar o lado direito com o esquerdo.
Galopar na mão é uma movimentação que tem um grau de dificuldade grande, principalmente para os principiantes e amadores.
A pergunta é a seguinte. Se você não sabe de nada disso, e sai galopando e por acaso seu cavalo sai na mão esquerda e quando chega no fim da pista você faz uma curva para a direita. O que acontece? A maioria das respostas está relacionada com a biomecânica, do tipo: “Ele se desequilibra e volta a trote, outros se arriscam a dizer que o desiquilíbrio pode até fazer com que o cavalo caia, outros arriscam; ele trança as pernas. Mas, ninguém responde do ponto de vista do cavalo. 
O mais importante aqui é que ele sabe que o cavaleiro não sabe.
Depois que as pessoas se dão conta disso, partir na mão certa continua um problema pois elas precisam se inclinar para frente e olhar para baixo para se certificar em que mão o cavalo está partindo. Não sabem que dessa maneira estão sobrecarregando o anterior, criando um obstáculo que o cavalo precisa transpor.
Nos cursos de 
Iniciação de Potros, quando vamos galopar pela primeira vez e o cavaleiro coloca o peso para frente, muitos potros se sentem mal e corcoveiam, derrubando o cavaleiro que nessa posição está com o seu equilíbrio comprometido.
Quando um cavalo faz uma curva, para a direita, por exemplo, ele contrai o lado de dentro(direito) e alonga o lado de fora(esquerdo) para compensar o 
Centro de Gravidade. Essa é a razão que me faz concordar com a teoria de que se colocarmos mais peso num dos estribos, ele contrai o lado oposto do peso e consequentemente alonga aquele que recebeu mais peso, para resgatar o seu equilíbrio. Essa é a razão pela qual quando vou ensinar o meu cavalo a arquear o seu corpo para fazer uma curva, por exemplo, transfiro o meu peso para o estribo de fora, mudando o seu Centro de Gravidade, facilitando assim a sua compreensão daquilo que estou querendo. Quando vou ensiná-lo a recuar gosto de aliviar o meu assento, ajudando-o a arquear a coluna verticalmente. Assim como nas paradas quero poder ajudá-lo sentando mais profundamente, girando o meu quadril para trás, levantando o púbis.
Compensar o peso, vai ajudá-lo a manter o seu 
Equilíbrio(Centro de Gravidade) encorajando a manobra ou o movimento acontecer.
Repetindo, só desenvolvimento e o refinamento da 
“Sensibilidade, Timing & Equilíbrio” (Feel, Timing & Balance”), pode ajudar o cavaleiro perceber como o seu corpo e a sua postura influencia o comportamento do seu cavalo. Quanto mais desenvolvemos esse trinômio, mais o cavalo percebe que sabemos a respeito das suas necessidades internas, só dessa maneira vamos conseguir desenvolver o que chamamos de parceria.
“O cavalo sabe tudo que a gente sabe,
mas ele também sabe
tudo que a gente não sabe”.
   Um Cavalo de Sela Precisa:    
01- saber o significado de ficar parado (estacionado). Isso facilita e aumenta a segurança do cavaleiro quando no chão, assim como para montá-lo e desmontá-lo.
02- saber empurrar-se para frente usando a garupa.
03- saber se puxar usando a garupa para parar e recuar. Por que só assim, as paradas e o recuo vão poder ser executadas com leveza e suavidade sem apresentar resistências.
04- saber desengajar a garupa, isto é, aprender a neutralizar o movimento. Nem para frente nem para trás.
05- saber apontar o focinho para a esquerda e seu corpo segui-lo arqueado e equilibrado onde o posterior de dentro faça uma linha reta com o anterior de fora.
06- Deve ser capaz de fazer o mesmo para a direita, para que possa desenvolver o mesmo equilíbrio dos dois lados.
07- saber fazer transições crescentes usando a garupa para se empurrar e decrescentes usando a garupa para se puxar. Dessa maneira ele minimiza a possibilidade de perder o equilíbrio. Durante as transições, leveza e suavidade são fundamentais, para que ele possa manter uma boa posição de cabeça.
08- saber mudar de direção a galope com a mesma tranqüilidade, leveza e suavidade que o faz a passo e a trote.
09- saber trabalhar com o seu corpo flexível, não apresentando resistência em nenhuma parte do corpo.
10- saber trabalhar alinhado, isto é, cabeça, pescoço, paleta e garupa devem estar na mesma direção.

Eduardo Borba