terça-feira, 23 de maio de 2017

Campolina ganha espaço na Bahia


FOTO HARAS DO CAMPO - RJ.
Campolina ganha espaço na Bahia
Animal de belo porte e bom marchador, o cavalo Campolina vem ganhando espaço nos criatórios baianos.  Atualmente, o estado tem o terceiro maior número de criadores e é o estado que mais vem subindo nesse ranking.
O associativismo dos donos de Campolinas tem impulsionado a realização de eventos na Bahia nos últimos cinco anos. Essa divulgação pelo interior acabou impulsionando o quantitativo de apreciadores da raça.
Segundo a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina, o estado nordestino registra entre 15 e 20 novos associados a cada ano. Com 135 membros, contra 150 do segundo maior estado criador, Rio de Janeiro, os especialistas acreditam que não demorará muito para os baianos chegarem à vice-liderança.
Quem apostou na raça elogia o equilíbrio entre forma e beleza e, sobretudo, o conforto que oferece em passeios de longa distância. "O Campolina é o que tem mais conformidade, tanto em marcha como em beleza. Para cavalgada longa, é mais confortável que o Mangalarga Marchador. É praticamente um sofá, muito mais macio", disse o criador Paulo Rocha, do Haras Luanda.
Dono do Haras Vitória, em Teodoro Sampaio, a 30 km das cidades de Feira de Santana e Alagoinhas - os dois principais polos dessa criação no estado -, Jorge Libório também é um entusiasta da raça, que cria desde 2005. "É um cavalo de fazenda e lazer. Para passeio é um ótimo animal, pois é dócil. Além disso, é extremamente altivo, tem beleza, se destaca em uma cavalgada", apontou.

Paulo aconselha a quem ainda não está familiarizado com a criação de equinos a optar por um cavalo já adestrado, com mais de quatro anos de idade. Um animal como esse pode ser adquirido a partir de R$ 10 mil, segundo ele.

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