domingo, 31 de março de 2013

Livros que li e gostei.



Problemas comportamentais mais comuns


Problemas comportamentais mais comuns











Se você já fez adestramento com o seu cachorro, você tem um cão que é um bom ouvinte e um aluno experiente. Mas alguns problemas de comportamentos caninos não se resolvem com comandos básicos como “Senta!” e “Vem!” e um cão que segue todos os comandos durante uma sessão de treinamento pode ainda ter problemas de comportamento.
 
Quando a paz e a tranquilidade do lar são interrompidos de repente pelo mau comportamento do seu cachorro, você não deve ficar frustrado ou lamentar sobre como isso aconteceu. Você vai se perguntar por que não incluíram escavação nas aulas de obediência, ou então latidos em excesso ou mastigação de sapatos. Mas você pode encontrar as respostas para esses contratempos aqui.
 
O primeiro passo é analisar o comportamento destrutivo com as seguintes perguntas:
O que – O que exatamente ele está fazendo?
Quando – Quando esse comportamento começou? Esse comportamento acontece em determinada hora do dia ou durante a semana?
Onde – Houve alguma mudança no ambiente do cachorro, pequena ou grande? Isso sempre acontece em um determinado cômodo ou no exterior, ou em um novo espaço?
Com que frequência – O comportamento é frequente ou seu cão só se comporta mal quando algo está diferente, como a presença de visitas?
Por que – Uma análise dessas perguntas dará um “por que”.
 
Descarte a possibilidade de doenças antes de começar sua estratégia. Qualquer mudança significativa no comportamento de um cão justifica uma visita ao veterinário. Procure o momento em que o comportamento começou e faça a conexão com qualquer possível mudança. Mudança quer dizer algo grande como um recém-nascido ou algo pequeno como uma alteração na rotina do cachorro. Se o comportamento ocorre em um horário específico do dia, avalie o que acontece nesse tempo – é quando você sai ou quando você chega em casa? Ou é quando chega o caminhão de lixo? Além disso, avalie o ambiente em que isso acontece – houve alguma mudança na disposição dos móveis da sala? Ou grama nova no quintal?
 
Faça anotações sobre o horário, local e a atividade no momento em que seu cão se comportou mal e siga essas dicas para corrigi-lo.

Cavar buracos no jardim

O que – Se o cachorro está cavando pequenos buracos, não é um grande problema. Se estiver cavando uma cratera no jardim, algo deve ser feito.
Por que – Cães cavam por várias razões. Alguns cavam por tédio, para enterrar coisas, para criar um tipo de toca para si mesmos, para fugir e outros cavam para seguir um cheiro.
Onde – Seu cachorro só cava perto da cerca? Então, ele está tentando escapar? Perto da lata de lixo? Então, ele está seguindo um cheiro.
Quando – Se ele cava quando o sol está alto, ele está tentando se refrescar.
A solução: descubra o que está havendo no ambiente exterior do seu cão. Se ele está respondendo a um barulho, calor ou ao gato do vizinho entrando no quintal, traga o cão para dentro. Para curar os que enterram coisas, não deixe brinquedos ou ossos lá fora com seu cão. Para evitar que um cão cave para fugir, coloque pedras ao longo da cerca. E para impedir uma caça pelo faro, cubra as áreas com cedro para distrair seu nariz.

Latidos excessivos

O que – Alguns latidos de alerta não devem ser reprimidos pelo dono. Porém,latidos excessivos devem ser interrompidos.
Por que – Os cães latem, principalmente, para alertar humanos sobre algum perigo. Um cão também pode latir em resposta a outro cão ou um som, como uma sirene.
Onde – Latidos dentro de casa estouram seus tímpanos, e lá fora estouram os dos vizinhos.
Quando – Se um cão só late em certo período do dia, é provável que seja por um som lá fora.
A solução: infelizmente, não temos muito controle sobre o ambiente externo. Há algumas ferramentas humanas que podemos usar, porém – o Colar de Citronela e as Coleiras Anti-Latidos. Ambos são inofensivos e podem impedir os latidos.

Mastigar objetos

O que – É inaceitável mastigar qualquer item humano.
Por que – Seu cão pode estar entediado ou atraído pelo novo par de botas que você comprou.
Onde – Se o seu cão só mastiga coisas da cozinha, pode ser que aqueles objetos sejam desejados por ele. Se ele corre para o quintal com algo, ele deve estar mais interessado em enterrar o objeto.
Quando – Se ele mastiga coisas quando você não está, não é um sinal de vingança. Mas um sinal de tédio.
A solução: o mais fácil é tirar as coisas do alcance dele. Isso significa uma casa mais organizada para você e menos tentadora para seu cão. Você pode pulverizar itens com um repelente, como Bitter Apple ou trocar seu foco do item para um brinquedo. Sempre dê a ele brinquedos de mastigar duráveis quando você sair de casa.

 Pular nas pessoas

O que – Nenhum pulo deve ser permitido.
Por que – Os cães pulam nas pessoas para chamar a atenção e/ou afirmar domínio.
Onde – Se ele pula apenas nas pessoas que entram pela porta, é provável que seja uma saudação e também uma forma de mostrar quem está no comando. Se ele pula nas pessoas em locais como a cozinha, é provável que ele esteja querendo aquele pedaço de frango.
Quando – Talvez ele seja um pulador apenas quando sai para passear. Ou talvez ele pule apenas quando você está usando chapéu.
A solução: o melhor comando a usar quando ele pular em você é “Sai!”. Ao dizer o comando em voz firme, gentilmente apoie seu joelho no peito de seu cão ou afaste um cachorro menor com seus pés. Faça o cachorro se sentar e o recompense. Para acabar com os pulos em outras pessoas, faça o cão sentar e se afastar da porta quando os convidados entrarem. Antecipe-se e ganhe vantagem sobre ele, assim poderá corrigir qualquer movimento. Outra dica é espirrar água no cão quando ele pular ou usar uma voz alta para distraí-lo. O segredo é lembrar a ele com firmeza que você é o alfa.


Muitos dos problemas de comportamento dos cães vêm de algo que fazemos ou de mudanças no ambiente. Talvez você não saiba que ser dono de um cachorro também significa ser um detetive e o código que precisa decifrar é a mente do seu cão. Mas com um pouco de investigação, você pode resolver os problemas facilmente.

Linguagem dos cães – corporal, facial e sonora


Linguagem dos cães – corporal, facial e sonora

Você já se perguntou por que seu cão faz aquele sons estranhos na mesa de jantar? Ou por que ele abaixa as orelhas para trás quando confrontado com um estranho? Os cães falam conosco, mas em uma linguagem diferente. Infelizmente, não há um DVD sobre a Pedra de Roseta para nos ajudar a aprender a “fala do cão”. Por isso, precisamos analizar sozinhos, mantendo em um contexto, evitando afirmar nossas próprias interpretações e lembrando que os cães já foram animais selvagens. Dizem também que os cães fazem mais de 100 expressões faciais diferentes. Não é à toa que dizem: “meu cachorro só falta falar!”
A melhor maneira de começar é olhando para o ancestral do cão: o lobo. Lobos vivem em bando e cães fazem o mesmo com outros animais da casa e com humanos. Deve haver um líder do bando e esse líder deve ser você. E para ser um líder canino eficiente, você precisa saber o que seu cão está tentando dizer a você.
 
Cães se comunicam de muitas formas entre eles, usando pistas verbais, linguagem corporal e expressões faciais. Eles também tentam se comunicar com humanos usando esses métodos. Humanos, é claro, se comunicam com os cães usando comandos e frases. Cães podem aprender centenas de sons humanos, mas não conseguem combiná-los. Por isso, a necessidade de comandos curtos como “Senta!” e “Vem!” Muitas das nossas ferramentas de comunicação se perdem com os cães, como o sarcasmo (para indicar frustração) ou linguagem corporal sutil (para indicar que está desconfortável) ou uma expressão de surpresa. Assim, para aumentar nossa comunicação com nossos cães, precisamos aprender a voltar ao básico e falar “canino”.













Linguagem Corporal Canina / “Expressões” Faciais


Confiante e Relaxado
• Postura – ereta
• Rabo – abanando lentamente
• Orelhas – atentas, mas com aparência relaxada
• Olhos – pupilas pequenas
• Boca – fechada ou lábios ligeiramente separados

Assustado ou Ansioso
• Postura – abaixado
• Rabo – encolhido
• Orelhas – para baixo
• Olhos – olhar arregalado com partes brancas a mostra
• Boca – ofegante

Agressivo
• Postura – rígida
• Rabo – para cima ou para trás, muito rígido
• Orelhas – atentas
• Olhos – intensos, focados
• Boca – lábios puxados para trás e alguns dentes a mostra
• Arrepios – há uma linha de pêlos que começa na base do pescoço e vai até os ombros. Ela aumenta se o cão estiver agressivo e diminui se ele está relaxado.

Medo-Agressivo
• Postura – o cão fica recolhido para si mesmo
• Rabo – completamente encolhido
• Orelhas – para baixo
• Olhos – olhos arregalados e com perda de foco
• Boca – lábios ligeiramente para trás ou bem ofegante

Relaxado
• Postura – deitado ou de pé sem nenhuma vigilância
• Rabo – para cima abanando ou solto naturalmente
• Orelhas – em seu estado normal, dependendo da raça (as orelhas de um Terrier estariam para cima, mas relaxadas, as de Hound estariam para baixo)
• Olhos – dilatação normal da pupila, focada, mas não olhando fixamente
• Boca – aberta e levemente ofegante


Linguagem verbal dos cães

Por que um cachorro uiva?
Essa é uma tentativa de localizar alguém, talvez você ou o cachorro da rua. Quando você sai pra trabalhar, é possível que o cão uive na tentativa de fazer você voltar. Quando um cão começa a uivar na vizinhança, normalmente outros se juntam a ele – é um tipo de “conference call”.

Por que um cachorro rosna ou “resmunga”?
Isso significa “se afaste”. Você verá um cão rosnar quando outro cão se interessa por sua comida. Seu cão pode rosnar para um estranho que ele não goste ou para você, quando tenta tirar seu brinquedo. Esse é de fato um jeito muito eficiente de se comunicar e indica que você pode negociar o brinquedo com ele. Uma postura agressiva e silenciosa é a mais perigosa de todas.

O grunhido ou murmúrio
Isso costuma indicar que seu cão quer alguma coisa. Esse é um som interessante porque é quase manipulador – o cão sabe que se latir vai se dar mal, mas com um sutil “grunhido” pode conseguir o que ele quer. Esse som também é ouvido quando cães cumprimentam outros cães ou humanos.

O choramingo
Cães choramingam quando estão ansiosos ou com dor. Às vezes eles descobrem que ganham atenção quando choramingam e usam isso em benefício próprio.

Por que o cachorro geme?
Isso indica frustração. Eles querem “reclamar” de alguma coisa.

Por que o cachorro late?
Há diferentes tipos de latidos. Um latido estridente indica empolgação e felicidade. Um latido baixo indica agressão e provavelmente é uma ameaça. Cães latem para chamar a atenção, para responder a outros cães, indicar que estão felizes e para alertar humanos sobre um problema. Infelizmente, seu cão pode detectar um “problema” que você não viu nem ouviu, como uma sirene distante ou o gato do vizinho se escondendo na árvore. Veja como ensinar seu cão a latir menos.

Lembra quando a Lassie correu pela estrada em busca de ajuda porque Timmy tinha caído em um poço? Com dicas verbais e linguagem corporal ela conseguiu conduzir a equipe de resgate até a cena do acidente. Ao entender a linguagem do nosso cão, nos comunicamos melhor com eles e evitamos mal-entendidos comuns. E você pode ter certeza de que seu cão não enlouqueceu quando começar a resmungar sozinho o tempo todo.


 



Doenças mais comuns em canários


Doenças mais comuns em canários


Sobre o autor












Pablo Henrique Gomes (Pablo Henrique)
Sou Analista de Sistemas, nascido em Natal/RN residente em Brasília/DF, adoro animais, e meu hobby são os Canários.

1 – ENTERITE
Sintomas: Dores abdominais, diarréia, plumas da cloaca sujas pelas fezes, estrias de sangue. Abdômen duro, vermelho violeta. Pára de cantar. Tem muita sede. Emagrecimento rápido.
Tratamento: Dependendo da causa: Vermífugos, coccidiostáticos, antibióticos, antimicóticos. Eliminar as verduras. É útil a administração de 2 gotas de Aderogil no bebedouro de 50 cc.

2 – INDIGESTÃO / CONSTIPAÇÃO
Sintomas: Ventre inchado. Fezes duras, cloaca inchada e de cor vermelha. Dificuldade de evacuação.
Tratamento: Dar no bico 2 gotas de óleo de parafina. Introduzir, prudentemente, na cloaca um pouco de azeite de oliva. Administrar verduras, maçã e infusão de tília para beber.

3 – COLIBACILOSE
Sintomas: Sonolência. Falta de apetite. O pássaro se retira para um canto da gaiola. Diarréia esverdeada que deixa as penas ao redor da cloaca sujas. Vômitos freqüentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluido esverdeado. Nesses casos a mortalidade é muita elevada entre o primeiro e o segundo dia.
Tratamento: Dentre outros, mencionamos: Zooserine, quemicetina solúvel, Cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico). A medicação deve ser oferecida conforme a bula.

4 – SALMONELOSE
Sintomas: Na forma fulminante o pássaro se retira para um canto da gaiola e fica a dormir, com as penas soltas, asas caídas e com a respiração ofegante. Morte repentina. A parasitose em forma fulminante tem incubação de 1 a 3 dias.
Tratamento: O mesmo descrito no item 3. Além desse, pode ser feito tratamento com sulfas (Vetococ, Neosulmetina, Coccirex). Nota: Durante a criação deve ser evitados o uso indiscriminado de produtos com sulfa, porque esterilizam o macho por 22 dias aumentando bastante o risco de complicações com Cândida.

5 – SALMONELOSE – Forma aguda incubação (3 a 5 dias).
Sintomas: Na forma aguda o pássaro pára de cantar. Falta-lhe vivacidade e o mesmo se retiram para o canto da gaiola com as penas eriçadas e os olhos semicerrados. Inapetência, muita sede e diarréia verde-amarelada. Cloaca suja de fezes, ventre inchado e respiração ofegante.
Tratamento: Além dos medicamentos indicados no caso precedente, dar sulfas com os cuidados recomendados. Os pássaros que conseguem ser curados ficam por via de regra, portadores de germes.

6-STREPTOCOCOS
Sintomas: Sono contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarréia. Emagrecimento rápido. Respiração ofegante. A cauda e as asas caídas. Aumento do ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruído agudo.
Tratamento: Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente um dos seguintes produtos: 100 PS (vide bula), Tylan 200 (1 gota no bico).
7 – TIFOS
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muita elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: O mesmo que os itens 3 e 5.

8 – HEPATITE.
Sintomas: Falta de apetite ou fome exagerados. Manchas violáceas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático.
Tratamento: Pro Livre (5 gotas no bebedouro) noz vômica, Antitóxico SM (vide bula), Epocler (10 gotas no bebedouro por 5 dias). Recomenda-se suspender a farinhada e manter somente alpiste e chicória.

9 – VARIOLA / BOUBA (forma aguda)
Sintomas: A princípio, não apresenta nenhum sintoma particular. O pássaro fica apático e se retira para um canto da gaiola com as penas eriçadas e respiração difícil. Na chamada forma diftérica o vírus provoca o aparecimento de pequenas placas como se fossem membranas branco amareladas na boca e nas vias respiratórias causando sérios problemas.
Tratamento: Neste caso a antibioticoterapia é geralmente ineficaz; a única ação válida é preventiva por vacinação. Existe à francesa “Kanapox” Rhone Merieux e a americana “Poximune C” Biomune Inc.

10- VARÍOLA/BOUBA(forma crônica)
Sintomas: A princípio, a queda de pequenas penas ao redor dos olhos. As pálpebras engrossam. Pode parecer plefarite com secreção purulenta que fecha o olho. Lesões epiteliais típicas da varíola. Furúnculos com até 5mm de diâmetro, de cor amarelada/esbranquiçada cheios de líquido purulento. Por vezes eles se cobrem de uma membrana que parece casca e atinge com mais freqüência a fixação do bico junto à cabeça e cavidade interna do bico, faringe e ouvidos. As generalidades dos sintomas são aquelas da forma aguda.
Tratamento: A forma cutânea pode ser tratada com tintura de iodo ou mercúrio cromo em uma solução alcoólica a 3% ou Thuya. A Quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos, mostrar eficiência.

11 – CORIZA
Sintomas: Falta de vivacidade, anorexia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente freqüente, com tosse. Respiração difícil. Mucosa congestionada.
Tratamento: Limpar as cavidades das narinas com algodão impregnado com permanganato de potássio solução 1/1000. Dar um dos seguintes remédios 100 PS conforme a bula. Linco Spectrin 1 g em 1,5 L. de água, Tylan 200, 1 gota no bico. O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento da doença.

12 – DOENÇA RESPIRATÓRIA (crônica) – D.R.C.
Sintomas: Dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante à coriza.
Tratamento: Tylan 200 (1 gota no bico), Linco Spectin (1g em 1,5 I. de água), Ofticor (2 gotas no bico). Tratamento de 1 semana.

13 – SINUSITE INFECCIOSA
Sintomas: Corrimento freqüente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchação ao seu redor podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame. Respiração difícil.
Tratamento: Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco Spectin. A medicação deve ser oferecida conforme a bula.
14 – PNEUMONIA
Sintomas: Falta de vivacidade. Respiração difícil. O bico pode ficar com uma cor violeta. O pássaro coloca a cabeça para trás debaixo da asa. A cauda acompanha o ritmo respiratório. Febre, asas caídas, penas eriçadas.
Tratamento: Baytril ou Tylan 200 (1 gota no bico) Linco Spectin, Oftcor (2 gotas no bico). Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.

15 – AEROSACULITE
Sintomas: Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta.
Tratamento: O mesmo do item 14.

16- ASMA
Sintomas: Respiração difícil com acesso asmático muito intenso e freqüente. Queda do poleiro; morte por asfixia. Nos casos muitos graves, imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas. Respiração acelerada intermitente com emissão do pequemos gemidos.
Tratamento: Administrar os mesmos medicamentos do item 14.

17 – MUDA ANORMAL
Sintomas: Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas contínuas.
Tratamento: Identificar e sanar o problema que pode ser: Mudanças bruscas de temperatura; excesso de calor ou frio; local muito úmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; Stress; baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada à causa, administrar boa farinhada enriquecida com vitaminas e mineral diariamente.

18 – TEIGNE
Sintomas: manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas seca.
Tratamento: desinfetar bem a gaiola, com Biocid. Aplicar com cautela pomada antimicótica, Canesten.

19 – PARASITOSE EXTERNA
Sintomas: queda de plumagem, emagrecimento, anemia demonstrando as patas pálidas e olhar comprimidos.
Tratamento: desinfetar a casa 3 meses com Kil Red (20 g para 6 litros de água), gaiolas, equipamentos e pássaros. É indispensável que o produto seja pulverizado nas paredes e estantes. O SBP também pode ser usado, contudo, como se volatiliza rapidamente, o risco de reinfestaçâo é maior.

20 – PIPOCAS DAS PATAS
Sintomas: inchação das juntas e furúnculos nas patas.
Tratamento: Aplicar pomada Nebacetin até a cura e dar na água 5 gotas de Benzitrat.

21 – STREES
Sintomas: O pássaro fica sonolento, abatido. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumulto dentro do canaril provoca agitação nos pássaros, causando-lhes stress.
Tratamento: administrar vitaminas: Potenay 812, ou Vita Gold (5 gotas no bebedouro) e farinhada reforçada com Rosivolt, maça, verdura e jiló.





22- INFERTILIDADE
Sintomas: ovos claros, o pássaro não entra em forma para reprodução. A fêmea recusa sempre o macho ou vice versa.
Tratamento: vitaminas e alimentação sadia devem ser oferecidos aos pássaros para que na época da reprodução estejam em forma. E recomendável adicionar em 1 quilo de farinhada seca 2 gramas de Vitamina “E” em pó.

23 - CANDIDIASE
Sintomas: Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vômitos e às vezes diarréia.
Tratamento: Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados são conseguidos com Micostatin (1 gota no bico) e 8 gotas no bebedouro. Nizoral (1 comprimido transformado em pó adicionado a 1 quilo de farinhada seca) também produz bom efeito.

24 - COCCIDIOSE
Sintomas: A cossidiose raramente provoca mortes rápidas. As penas ficam eriçadas, a ave fica abatida surgindo 0 osso do peito saliente, chamado de peito de falcão. Desidratação e diarréia com fezes com estrias de sangue ou de coloração bem escura.
Tratamento: Vetoco, Coccirex e Amprolium. Os medicamentos devem ser ministrados de acordo com as bulas. Recomenda-se adicionar a farinhada complexo vitamínico e Hidrax ou Pedyalite.

25 - ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA
Sintomas: O tratamento é difícil; o ideal é prevenir tratando as sementes com um alumino silicato (seqüestraste). De qualquer forma a cura pode ser tentada com Ancotil na dosagem de 120 a 250 mg por quilo de farinhada seca, oferecida por 3 dias.
Movimento de cauda acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita freqüência. A respiração em alguns casos é bastante ruidosa.
Tratamento: Não há tratamento satisfatório com medicamentos específicos, contudo, algum resultado pode ser conseguido com NF 180 (2 g para 1 quilo de farinhada seca) e complexo vitamínico para melhorar a resistência.

26 - ÁCAROS RESPIRATÓRIOS
Sintomas: acesso asmático repentino, porém mais freqüente à noite e à tardinha, ou depois de se alimentar. Respiração penosa, sibilante, com assobio. Acesso de tosse com expectoração contento muitas ácaros. Plumagem em desalinho, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios. Após as crises, os pássaros voltam ao estado de aparente normalidade. A presença de ácaros respiratórios Sternostoma Traqueacolum – ocorre, em maior ou menor grau, na maioria dos criadouros.
Tratamento: isolar o pássaro doente. Desinfetar as gaiolas todos os dias com solução Biocid na proporção 2 ml por litro de água. Aplicar vacinação adotando o processo de arrancar algumas penas da coxa do pássaro, esfregando, levemente, uma gota de Ivomec. A medição deve ser repetida 15 dias após e na segunda aplicação da vacina não havendo melhora do pássaro, o mesmo não está acometido de ácaros, devendo ser tentado outro tratamento.

27 – CARÊNCIA DE VITAMINAS
Sintomas: falta vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos não cantam e de modo geral o pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola.
Tratamento: oferecer 5 gotas de Potenay B12 ou Vita-Gold em bebedouro de 60 ml de água, diariamente. Alternar com Ferro SM no bebedouro por período de 15 a 20 dias. Alimentação enriquecida com maça, jiló e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banhos nos dias quentes e sol durante 15 minutos no horário da manhã. A farinhada com ovo cosido não deve faltar.

SELEÇÃO DO PLANTEL - sicalis flaveola




Luiz Antonio Taddei – JACAREÍ-SP.
26/Junho/2003

SELEÇÃO DO PLANTEL OBJETIVANDO CANTO, VOZ, ANDAMENTOÍNDICE DE RETOMADA,
HARMONIA, COESÃO,











TEMPO DE DURAÇÃO OU REPETIÇÕES, ETC PARA O CANÁRIO DA TERRA – sicalis flaveola 
  

Como estruturar uma base de dados do plantel ?

“Na medida que avança as nossas comunicações, concluo que mesmos aspectos vinculados aos fenótipos dos nossos pássaros, não estamos prontos para mensurá-los ou mesmo avaliá-los.
Para ilustrar, pensemos no caso dos pássaros para canto clássico. Os predicados canoros desejáveis estão vinculados à: Voz, Andamento, Índice de Retomada, Harmonia, Coesão, Tempo de Duração ou Repetições, etc ..
Afirmo com segurança, que neste momento não estamos preparados para registrar estes dados em uma ficha, que permitiria nortear decisões de acasalamentos adequados. A justificativa que encontro para esta limitação, decorre do fato de jamais termos nos empenhado, em registrar aspectos que estão diante dos nossos olhos e ouvidos...”  Ivan de Souza Neto.

Diante da preocupação apresentada, pergunto:
Existe atualmente algum Canário da Terra com todos esses predicados ???? 
Resposta: Sim existe, ou, quase. Todo pássaro apresenta em cada cantada Voz e Andamento de Canto, e também podemos mensurar o Índice de Retomada de Canto.
Para os pássaros que cantam num Dialeto, com características canoras previamente definidas dentro de um Padrão (vide regulamento para Metralha e Estalo) podemos avaliar: Harmonia, Coesão e Tempo de Duração do Canto.
Até aqui, não temos nenhuma novidade, em relação ao que é praticado nas estacas de canto, enquanto critérios a serem julgados.
Olhando sobre este enfoque, percebemos, que os predicados citados, são praticados de forma intuitiva e empírica.  A ausência de uma forma de mensurar Voz e Andamento de Canto é que torna a atividade de encartamento de canto confusa, ficando a mercê da predileção de cada um.
Obviamente que tenho a minha preferência particular, bem como, todo criador tem a sua. No entanto, a dificuldade de transformar estes predicados, em algo que uma pessoa distante do meu convívio pudesse mensurar e avaliar, e extrair  conclusões semelhantes às minhas, padronizaria as interpretações canoras dos pássaros. 






Acredito que seja muito pouco provável. Assim, objetivando ter no plantel todos esses predicados, somos a obrigados a traçar um programa ambicioso de seleção que muito mais e além do conhecimento, necessitará de “olho”, “sorte”, paciência e perseverança.
Mais que tudo: Obstinação
Vamos tentar estabelecer um programa inicial que poderá e deverá ser revisto e reavaliado com o decorrer do tempo.
Ponto Inicial : Um Canário de grande qualidade de Canto (o mais perfeito possível) e, o ideal, ter já mais alguma das qualidades acima citadas: ex. Boa Voz.
Se este exemplar Inicial (Fundador) já tem essa grande qualidade de canto, demonstra que ele tem predisposição genética para assimilação do dialeto ministrado. Essa qualidade é hereditária. Portanto, 1 x 0 para nossa seleção. A tonalidade da voz, salvo defeitos adquiridos no aprendizado (lembrar a formação de “gritadores” no artigo Vetorização- Confinamento Áudio Visual de Filhotes – autoria de Gilson Barbosa), também é hereditária, portanto passível de transmissão. OK???  2 x 0.
O “Índice de Retomada” e “Tempo de Duração do Canto” também são hereditários, (acredito que “Harmonia”, “Andamento” são qualidades obtidas na Vetorização do filhote. Não sei qual seria a definição de “Coesão”) Não esquecer também, que esse nosso futuro Canário deverá ter “um mínimo de fibra” para cantar em todos os lugares (Torneios) ainda que longe das disputas. (Vamos também partir de como verdadeiro o pressuposto levantado pelo criador de curiós, sr. Isair Alves, de que “a “fibra” é em pontos negativos na formação do curió de canto clássico : Quanto mais fibra, menos clássico”).
Esse Mínimo de “fibra” é necessário pois temos o exemplo do canário “Bethoven” (Osmar de Lima - Jacareí – SP.), de enorme extensão de canto (já gravado 53 segundos numa única metralhada - cantada), mas que canta apenas em seu “prego” (não canta em estacas de torneios nem fora de casa).
Então rememoremos as qualidades de nosso Fundador:
Excelente Canto, Boa Voz e a “facilidade” de cantar fora de seu “prego” habitual.
Exigir mais qualidades já é restringir o universo das possibilidades (inclusive de aquisição – R$$$$) e começar a apostar na Sorte. 
Um programa de seleção animal não poderá ficar a mercê da Sorte. Se ela ocorrer, e torcemos para isso, ótimo, mas a Sorte geralmente ocorre quando se estabelece e se cumpre um programa de seleção rigorosa com objetivo definido. Todos que cumprirem um programa de seleção por consangüinidade em linha direta, terão a oportunidade de ver que a Sorte, passará a acontecer após o F2.
Voltemos ao nosso Programa:
Já identificado o Fundador Inicial, vamos selecionar as fêmeas. No mínimo 4.
Quais os critérios Ideais (Se impossível, o mais perto disso):
1 - Fêmeas de mais de uma postura, boas mães – chocaram e trataram dos filhotes;
2 – Fêmeas filhas de pais que cantavam um dialeto aprendido artificialmente;
3 – Que os filhotes tenham pelo menos aprendido canto “metralha; (Penso que ainda
        seja o único dialeto que se ensina aos filhotes de Canário da Terra);
4 – Cujos filhos tenham começado a cantar razoavelmente “cedo” (pelo menos 8 meses)
quanto mais precoces mais cedo as avaliações; 
Constituído o Plantel Inicial, começamos com os cruzamentos conforme já definidos em nosso programa de Formação de Linhagem e o trabalho de vetorização dos filhotes.
Tal qual a seleção de “fibra” esta seleção de “canto” terá problemas maiores com os F1. Quais fêmeas F1, passar para a produção dos F2 ??? Reportemos ao texto de Formação de Linhagem:
        É importante estabelecer o limite de “chocadas” para cada fêmea. Um número ótimo seria 3 por temporada. A partir daí a mãe pode estar enfraquecida pelo desgaste e fadiga e  poderá produzir filhos fracos. É de se considerar também que esses filhotes (fêmeas), nascidas no início da temporada, poderão estar aptas à procriação na temporada seguinte. Nosso objetivo é Formar uma Linhagem e não obter um número ilimitado de filhotes.
É indispensável uma seleção rigorosa dos produtos obtidos com a eliminação drástica dos que apresentarem defeitos, taras, doenças, etc. (mesmo que consideradas “menores”) Lembre-se: Defeitos também são transmitidos por via hereditária.

Então convém conferir as F1 fêmeas irmãs dos melhores machos F1. Só essas continuarão no programa. Idem com as F2.

Ter sempre presente o Objetivo a ser atingido. Não espere sucessos imediatos.
Após o terceiro cruzamento, os avanços são aparentemente pequenos, ...
Porém a nova base do Novo e Selecionado Plantel já está formada. (F3)

Aqui começa a “Sorte” do Criador Selecionador:
É muito possível, que neste F3, e mesmo já nos F2, surja um canário que destoe (para cima) dos irmãos, mostrando qualidades iguais ou até superiores ao Fundador. É perfeitamente possível.
Considere a máxima do Prof. Baseggio :
“Somente com a consangüinidade é possível obterem-se linhagens de alta genealogia, que produzem a cada ano campeões e raçadores e o melhoramento é crescente no tempo”.
Atente também :
"a consangüinidade não é nada mais que um meio para se fazer evidenciar os caracteres – positivos e negativos – na posse de um determinado patrimônio hereditário de um indivíduo”
(Giorgio di Baseggio – selecionador de canários de cor
com mais de 25 anos de criação, estudos e trabalhos sobre seleção de pássaros)

E sabe porque disto???? Com satisfação, Transcrevo:

“ Herança poligênica.

Ao contrário de outros tipos de herança que dependem de um único par de alelos, a herança poligênica ou multifatorial depende de vários genes de locos diferentes. Entre os animais há muitos traços de herança poligênica (como a displasia coxofemoral), a qual, sofre também influências de variáveis ambientais. É bem provável que fibra e canto das aves dependam da poligenia. (grifo, nosso)

Epistasia.

Um gene é epistático sobre o outro quando anula ou oculta a manifestação do mesmo. Difere da dominância por referir-se a genes de locos diferentes e não a alelos do mesmo loco.

Herança ligada ao sexo.

... Também é interessante o fato de características gênicas encontradas no cromossoma Y somente serem transmitidas de pai para filho, caracterizando a herança holândrica. Daí certas qualidades, ou defeitos, de machos somente serem encontrados nos seus filhos e não nas filhas.
Nas aves, é claro, esse tipo de herança é determinado  pelas fêmeas.
José Carlos Pereira – Texto sobre Genética.

E o trabalho de seleção, aliado à observação, anotações, registros e aferições entre os produtos (conjunto de fatores que compõem o “OLHO” do criador), o farão selecionar 1 ou mais filhotes de excepcionais qualidades que submetidos ao exaustivo trabalho de vetorização do canto, farão a “SORTE” do criador em conseguir uma “Revelação”, que com mais algum trabalho tornar-se-á um “Campeão”.
De posse deste novo “Campeão” ( mesmo que F3 ou 7/8 de sangue) já de qualidades até superiores ao Fundador, deve aquele Fundador Inicial ser destinado a outro programa e Iniciar-se Outro Programa de Formação da Linhagem tendo como Macho este “Campeão”.     
Acredito que a partir deste novo Macho, o caminho se tornará mais fácil quanto a Homogeneidade do Plantel mas muito mais difícil na seleção dos indivíduos que continuarão no programa. O rigor da seleção deverá ser maior, mas o caminho para a obtenção do Reprodutor com as qualidades pretendidas já está delineado.

Viu como é fácil ??? Basta ter Sorte.

Luiz Antonio Taddei
26/Junho/2003
Jacareí

Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Aves
Ordem:Passeriformes
Família:Emberizidae
Género:Sicalis
Espécie:S. flaveola
Nome binomial
Sicalis flaveola
(Linnaeus, 1766)