domingo, 28 de abril de 2013
JAZZ BOLACHA - Uma breve homenagem.
Ringo bolacheiro, uma breve homenagem
Nesse mês o Jazz Bolacha completa 59 anos de vida, não de existência apenas, mas de vida mesmo.
Ao mesmo tempo em que o bolacha celebra a vida ele vive a contradição de lamentar a morte. É um lamento solitário, calado, emudecido, que toca bem forte no peito de cada bolacheiro que se aproxima daquele balcão. È como na musica de Lui Muritiba “Quando o riso se perde da face E a tristeza invade”.
É o lamento pela morte daquele que foi o senhor do balcão do bolacha, o braço direito de Ivo por anos a fio. Refiro-me ao desaparecimento prematuro do nosso amigo bolacheiro Ringo.
Personagem dos mais nobres da confraria, Ringo sempre nos atendia com um sorriso cordial no rosto e um olhar de satisfação em poder servir aos amigos que o procuravam para pedir alguma coisa que fosse, uma pinga, uma saladinha, um copo ou uma cerveja bem gelada, lá estava o bom amigo sempre presente.
Assim era o nosso Ringo, que em nada parecia com o pistoleiro homônimo que viveu em Tombstone , Arizona em 1879.
O Ringo Bolacheiro era rápido no gatilho, mas no gatilho de uma arma cujo projétil era a simpatia e a amizade.
È muito difícil para os bolacheiros comemorarem os 59 anos do bolacha sem a presença de Ringo, mas como diz o filosofo: “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais”.
Ringo, Presente !
Viva Ringo !
Viva o Jazz Bolacha!!!
JAZZ BOLACHA - Um pouco de história.
Carlos Bastos – Mais uma do BOLACHA.
Mas nem todos os bolacheiros de
primeira hora eram chegados a uma cachacinha, eram poucos bem verdade, mas
tinha um por nome Antoninho, genro do saudoso “Peixe Frito” o qual as amigos o
chamavam de Tio Tonho, que ia ao bolacha apenas para participar da confraria
tocando divinamente o seu violino.
Dorival Mascarenhas não permitia que se começassem os trabalhos do dia antes de tio Tonho chegar. O exímio violonista era o compositor e o responsável por tocar o tema de abertura dos trabalhos bolacheiros.
Tio Tonho fazia a introdução musical e os caminhos eram abertos para começar a jornada. Violino, tambor, violão cavaquinho e vozes, maravilhosa combinação.
Os compadres Carlos Bastos e Waldemar Matos (Vavá) formavam uma boa dupla, no copo e na cantoria, principalmente quando interpretavam Chão de Estrelas e musicas caribenha.
Também tinham aqueles que bebiam escondido, imaginem o cara beber pinga na xícara de café para a mulher não saber que ele estava enchendo a cara. O nome da figura era Primitivo, nome mesmo e não apelido.
A esposa do cidadão dizia: Primitivo diz que vai pra o bolacha e só bebe café, mas só chega em casa bebum. O moço danava quando o chamavam de Aperitivo. Dr. Wanderlino adorava perturbar o pobre e falava bem rápido Aperitivo, ele virava bicho e perguntava: Do que você me chamou mesmo? Todos caiam na risada.
Dorival Mascarenhas não permitia que se começassem os trabalhos do dia antes de tio Tonho chegar. O exímio violonista era o compositor e o responsável por tocar o tema de abertura dos trabalhos bolacheiros.
Tio Tonho fazia a introdução musical e os caminhos eram abertos para começar a jornada. Violino, tambor, violão cavaquinho e vozes, maravilhosa combinação.
Os compadres Carlos Bastos e Waldemar Matos (Vavá) formavam uma boa dupla, no copo e na cantoria, principalmente quando interpretavam Chão de Estrelas e musicas caribenha.
Também tinham aqueles que bebiam escondido, imaginem o cara beber pinga na xícara de café para a mulher não saber que ele estava enchendo a cara. O nome da figura era Primitivo, nome mesmo e não apelido.
A esposa do cidadão dizia: Primitivo diz que vai pra o bolacha e só bebe café, mas só chega em casa bebum. O moço danava quando o chamavam de Aperitivo. Dr. Wanderlino adorava perturbar o pobre e falava bem rápido Aperitivo, ele virava bicho e perguntava: Do que você me chamou mesmo? Todos caiam na risada.
JAZZ BOLACHA - COLIGAÇÃO.
SALVE O BOLACHA.
Certa vez um amigo me perguntou: o que levava uma pessoa a viajar 443 quilômetros para ir ao aniversário de um boteco? Numa nítida referencia as minhas idas à Coaraci para participar do aniversário do Jazz Bolacha.
Pensei em dar uma resposta elaborada, com argumentos carregados de conceitos sociológicos, mas respondi-lhe apenas: O porquê você mesmo já respondeu na sua indagação. O aniversário de um boteco. Mas não é um boteco qualquer é do Bolacha, BO-LA-CHA.
Meu amigo, sem entender a dimensão do que significa o Bolacha me retrucou: - mas boteco é boteco em qualquer lugar e é tudo igual
Ora, essa ideia de que todo boteco é igual em todo canto é não considerar o fundamental dele, a sua essência, a sua alma, que são os seus frequentadores.
Os bolacheiros são únicos no mundo, assim como eram únicos os assíduos frequentadores do Rick's Café em Casablanca no Marrocos, e também do Chalmun's Cantina, localizada na cidade pirata de Mos Eisley, em Tatooine.
Ele me olhou, começou e achar que eu estava caçoando dele, e falou: Porra China, você tá de sacanagem comigo!
E nada do que eu falava o cara acreditava, achava que era sacanagem mesmo. Então eu comecei a descrever o Jazz Bolacha, e a alma dos seus frequentadores, de como Ivo e seu filho Selminho recebem a todos com a maior alegria e simpatia do mundo. Até a história da famosa coligação eu contei.
Para quem não sabe, um meliante desavisado entrou no Bolacha e como não tinha o que levar pegou um recipiente e começou a colocar todas as aguardentes que tinha para carregar. Fez aquela mistura.
Alguém que ia passando percebeu o que estava acontecendo e avisou a policia que foi de imediato ao local. O elemento notou a movimentação dos policiais e deu no pé, deixando para trás a sua experiência química.
No dia seguinte os confrades vão para o Bolacha e se deparam com a triste realidade, nada para abrir o dia e estimular o bom bate papo, a não ser o produto da mistura do gatuno. Mas quem se habilitaria a beber aquilo? Afinal o larápio poderia ter colocado algum veneno na mistura.
Porem, como no Bolacha não existe maldade e todos são solidários, um membro da confraria falou:
- Ivo bota um pouco dessa coisa ai, me deixa experimentar, Ivo então colocou uma pouco da bebida no copo e o bolacheiro bebeu - assim que tocou o copo na boca gritou: Que maravilhaaaaaaaaa!!!
E todos passaram a degustara o néctar dos deuses deixado pelo rapinante. Só ficaram tristes porque o mesmo não deixou a fórmula. Deram então ao nome da bebida de COLIGAÇÃO.
Ivo até tentou fazer o produto para agradar aos amigos, mas não deu certo.
Ao ouvir atentamente o que eu dizia, o meu amigo jornalista berrou: Caramba China, esse lugar é único no mundo mesmo! Tenho que conhecer logo.
Pois é! Assim é o nosso querido Bolacha, que encanta a todos que ouvem falar dele, e como gosto de estar naquele cantinho com os amigos festejando o aniversários do Bolacha e dos bolacheiros, vou mais uma vez viajar 443 quilômetros para cantar parabéns pra você, nesta data querida, .muitas felicidades muitos anos de vida. VIVA O BOLACHA!!!, VIVA OS BOLACHEIROS!!! VIVAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!
JAZZ BOLACHA - A GÊNESE.
O Bolacha, a gênese.
Pois é bolacheiros, lá se vão 59 anos e não se chega a isso sem aquilo ter acontecido, e o aquilo foi uma barraquinha de fogos, a Gênese.
Segundo o mestre bolacheiro Bandinho, no inicio era uma barraca de fogos de propriedade de Sir. Joaquim Moreno, aquele a quem chamavam de Joaquim bigode, pai do nosso querido José Moreno, o popular Zé Milome.
Lembro-me que o velho Carlos Bastos ia para o bolacha encontrar com os amigo e eu ficava perturbado Zé Milome, quando ia comprar fogos. Falamos nisso da ultima vez que estive em Coaraci, Zé disse que eu era um carinha chato pra caramba, mas acho que o chato era ele. Abraços meu amigo Zé.
Sir. Joaquim era um nobre de estatura baixa, cabelo liso e tez morena, e que um dia resolveu colocar uma barraca de fogos mas que também , lá nos fundos da birosca tinha sempre uma cachacinha para os amigos.
Num lindo dia, de inspiração divinal, os amigos Claudionor Leal ( Nôno) e Dorival Mascarenhas resolveram fazer uma visitinha ao amigo Joaquim e a eles foram-lhes oferecido uma pinguinha das boa.
A partir desse momento, os dois amigos passaram a visitar o nobre Joaquim todos os dias e como a propaganda boca a boca é a mais eficiente de todas, eles passaram a levar mais outros parceiros, daí então , eureca! o Sr Dourival teve a ideia genial de compra um tambor. Foi aí que tudo começou. Nôno Leal resolveu levar um cavaquinho e Waldemar Matos (Vavá) o violão logo em seguida incorporou-se ao grupo um violonista de primeira linha, por nome Aguiar e Eldebrando Pires, o nosso Bandinho. Vava tocava e cantava e bandinho só cantava.
Assim que Dorival Mascarenhas resolveu comprar o tambor os amigos começaram a cantar a famosa musica “ Quem não sabe tocar violão nem pistom, toca surdo, tá provado que neste mundo tem bobo pra tudo’. Já imaginaram como seo Dorival ficava quando a turma cantava isso?
Estava formado então o grupo embrionário do Jazz Bolacha que foi incorporando mais e mais membros e que transformou o local em uma grande confraria que permanece viva até hoje.
Como o point era uma barraca de fogos, não tinha tira-gosto para beliscar, então, antes de irem ao encontro de Joaquim bigode os amigos passavam na padaria do senhor “Fala prá ele”, avô de Luiza e Renato de Abdala, pegavam algumas bolachas e seguiam rumo ao paraíso. Bolacha então passou a ser a senha para aqueles ilustres senhores. Quando se encontravam, depois das obrigações diárias cumpridas, iam dizendo, vamos ao bolacha.
Sir Joaquim dizia que não bebia, mas certo dia Dorival Mascarenhas o pegou com a boca na botija, foi um deus nos acuda. O anfitrião retou-se , quis brigar feio.
Ele não bebia mas vez ou outra ia num cantinho e tomava um gole da marvada e quando saia da barraca estava um pouco alterado pela pinga.
No bolacha era proíbo, terminantemente, o consumo de cerveja daí só se ter a boa pinga para beber.
Se hoje temos o privilegio de conhecer e frequentar esse maravilhoso espaço etílico cultural é porque homens como aqueles nos proporcionaram e Sir Joaquim foi o grande incentivador de tudo.
Nossas homenagens aos bolacheiros fundadores e em especial a Sir Joaquim Moreno. O patrono.
JAZZ BOLACHA.
Fundação do Jaz Bolacha.
O que torna o Jazz Bolacha uma
instituição sólida, que atravessa o tempo, é a certeza de que sempre haverá a
renovação dos seus membros. As novas gerações que hoje frequentam o Bolacha
fazem com o mesmo entusiasmo daqueles que o fundaram há 59 anos atrás
A favor dos professores de Coaraci - III
Ao ler um texto postado aqui dei-me ao trabalho de ler na integra a
matéria publicada no portalmix para não fazer nenhum juízo de valor que
beirasse a leviandade.
O texto a que me refiro é um desabafo da professora Cristine Silva se referindo a uma matéria na qual reproduz o pronunciamento do vereador Macedônio sobre os professores onde ele afirma que 85% dos docentes de Coaraci são “vagabundos” Talvez eu tenha usado esse termo de forma agressiva, mas traduzindo o que o vereador falou é essa a única expressão correta.
Já vimos os aposentados serem chamados de vagabundos por um presidente da Republica, portanto não há nada de sobrenatural professores serem chamados de vagabundos por um vereador. Até porque o desrespeito a esses abnegados profissionais já vêm sendo feito há muito tempo, inclusive por quem se dizia companheiro, quanto mais por quem é alheio à categoria e sequer sabe o que são Planos de aula.
O engraçado é que o mesmo vereador que desmerece os professores e professoras de Coaraci, no mesmo pronunciamento, faz exacerbados elogios a um certo convenio entre uma escolinha de futebol e a prefeitura e ainda afirma que a grande salvação do pais se dá pelo apoio às crianças, e parabeniza os monitores da escolinha pelos trabalhos desenvolvidos.
Talvez eu esteja realmente vivendo em outro mundo, ou as pessoas estão definitivamente perdendo o bom senso e a noção de valor.
Quer dizer que é mais importante ensinar a jogar futebol e ser premiados em torneios do que produzir conhecimento?
É melhor ter um país de Pelés, Maradonas e Ronaldos a ter um país de Newtons, Einsteins e shakespeares.?
Lamentáveis e condenáveis tais pronunciamentos estúpidos.
O texto a que me refiro é um desabafo da professora Cristine Silva se referindo a uma matéria na qual reproduz o pronunciamento do vereador Macedônio sobre os professores onde ele afirma que 85% dos docentes de Coaraci são “vagabundos” Talvez eu tenha usado esse termo de forma agressiva, mas traduzindo o que o vereador falou é essa a única expressão correta.
Já vimos os aposentados serem chamados de vagabundos por um presidente da Republica, portanto não há nada de sobrenatural professores serem chamados de vagabundos por um vereador. Até porque o desrespeito a esses abnegados profissionais já vêm sendo feito há muito tempo, inclusive por quem se dizia companheiro, quanto mais por quem é alheio à categoria e sequer sabe o que são Planos de aula.
O engraçado é que o mesmo vereador que desmerece os professores e professoras de Coaraci, no mesmo pronunciamento, faz exacerbados elogios a um certo convenio entre uma escolinha de futebol e a prefeitura e ainda afirma que a grande salvação do pais se dá pelo apoio às crianças, e parabeniza os monitores da escolinha pelos trabalhos desenvolvidos.
Talvez eu esteja realmente vivendo em outro mundo, ou as pessoas estão definitivamente perdendo o bom senso e a noção de valor.
Quer dizer que é mais importante ensinar a jogar futebol e ser premiados em torneios do que produzir conhecimento?
É melhor ter um país de Pelés, Maradonas e Ronaldos a ter um país de Newtons, Einsteins e shakespeares.?
Lamentáveis e condenáveis tais pronunciamentos estúpidos.
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·
Wilma Silva Souza Faço minha as
suas palavras. Quem sabe se o nobre edil tivesse aprendido na escola os valores
que a norteiam, valorizaria-a e respeitaria seus profissionais.
Cristine Silva É exatamente assim! Talvez se o
excelentíssimo vereador tivesse que trabalhar TODOS OS DIAS, até 60h por semana,
tendo de apresentar planos de aula , conviver com as mais diversas formas de
desrespeito e ainda assim continuar acreditando no futuro......seu discurso
fosse mais humano e respeitoso.
Júnior Soares Carlos Bastos, Wilma Silva Souza, Cristine Silva.
Vocês podem me explicar: eu sou professor, se eu virá Secretário de Educação ou
Diretor de Colégio ou Prefeito.Eu deixo de ser professor? Então amigos o
vereador ofendeu do Prof. do Jairo Góes até ao Gabinetes do poder.
Cristine Silva Com certeza Júnior....gostaria
de saber como prefeita e a secretária de educação se sentiram...
Dagno Ferreira Cavalcante CONCORDO COM
VC MEU KARO CHINA(desculpem mas fiz questão de digitar em MAIUSCULO. estou
gritando mesmo. e se nao sabem , a prefeita é professora, ela substituiu meu
mano Rubem Cavalcante na cadeira de psicologia na Universidade estadual do
sudoeste. ou...Ver mais
Wilma Silva Souza O poder, as
vezes dá ao homem a irreal sensação de eternização, ou quem sabe até
amnésia.... que seja temporária pois a cobrança um dia virá. Acredito que o
tempo é o senhor de todas s razões.
Roberto Alves Póvoas Tal conduta
não condiz a um tribuno, ainda mais quando faz pronunciamento em uma sessão
oficial de uma casa legislativa. Peço licença ao primo Carlos Bastos e aos
comentaristas para publicar no meu blog.
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A favor dos professores de C oaraci - II
Por Saraly Costa.
O professor deveria ser o profissional mais respeitado, reconhecido e melhor remunerado no nosso país. É lamentável que os governantes e alguns segmentos da população sejam incapazes de reconhecer o valor deste profissional. Se estes são incapazes de tal reconhecimento, cabe o questionamento: quem colocamos no poder? Quem realmente no representa? Como mudar o futuro de uma nação cujo agricultor das mentes é sufocado em seu árduo dever? Como fazer brotar as sementes que mudarão o nosso país? Como diz Renato Russo, "nos querem todos iguais, assim é bem mais fácil nos controlar e mentir e matar o que eu tenho de melhor: minha esperança"!
O professor deveria ser o profissional mais respeitado, reconhecido e melhor remunerado no nosso país. É lamentável que os governantes e alguns segmentos da população sejam incapazes de reconhecer o valor deste profissional. Se estes são incapazes de tal reconhecimento, cabe o questionamento: quem colocamos no poder? Quem realmente no representa? Como mudar o futuro de uma nação cujo agricultor das mentes é sufocado em seu árduo dever? Como fazer brotar as sementes que mudarão o nosso país? Como diz Renato Russo, "nos querem todos iguais, assim é bem mais fácil nos controlar e mentir e matar o que eu tenho de melhor: minha esperança"!
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Aline Bastos
Póvoas, Cinthia DE Souza
Amorim, Elys Soares Lima e outras 8 pessoas curtiram
isso.
Joel Feitosa
Feitosa Tudo verdade, e acrescentando o seu comentário nos
E.U.A, um professor Brasileiro foi homenageado pelo trabalho que vem
desempenhando como "PROFESSOR". Quando isso vai acontecer aqui no
Brasil?
há 15 horas · Curtir · 1
Lucia Carmen De
Oliveira Oliveira É. . . Professor há cem anos era
considerado e respeitado por rezar antes de começar a aula, cantar o Hino
Nacional as sextas feiras; os alunos colaboravam nas datas cíveis com dedicação
e apreço; os pais recomendavam a prática do respeito mútuo. Hoje a TV, o Game,
o celular educam mais e o pais são apenas 'veículos' para cumprir:
"CRESCEI E MULTIPLICAI".
há 11 horas · Curtir · 1
Cristine Silva Estamos
longe, muito longe do que vc disse viu amigo Joel Feitosa
Feitosa.
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quarta-feira, 24 de abril de 2013
A favor dos professores de Coaraci.
Algumas coisas me deixam verdadeiramente indignada: violência contra
crianças, idosos, animais e PROFESSORES.
Lendo o pronunciamento de um dos vereadores nas câmara de Coaraci (via Portal Mix), na última segunda feira, doeu em mim.
Não faço parte do quadro da educação municipal, mas sou PROFESSORA e tudo o que vem VIOLENTAR a imagem da classe me atinge também, a dor não é de um, mas de TODOS.
Trabalhei na direção do Colégio Municipal de Coaraci por quatro anos e posso dizer que, lá os professores com os quais tive o prazer de dividir esse tempo foram e são excepcionais. Profissionais comprometidos com a aprendizagem do aluno e com tudo que contribua para o desenvolvimento da educação; colegas que, o tempo todo honraram o diploma recebido por anos de estudo na universidade. Tenho certeza: esses colegas não mudaram sua postura.
Conheço professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, verdadeiros exemplos de guerreiros, pois trabalham enfrentando dificuldades que vão desde a falta de material para suas aulas, até décimo terceiro salário atrasado e ainda assim, esses heróis não deixam de oferecer aos seus alunos o melhor de si.
Bom seria se todos os professores que estão em idade de aposentadoria pudessem gozar desse direito, mas todos sabemos que muitos são os motivos que os impedem de estarem descansando depois de terem dado sua parcela de contribuição para a educação.
É bom lembrar que um erro não justifica o outro. As gestões municipais precisam deixar de justificar suas falhas com as falhas de gestões anteriores. É muito fácil dizer que não faz porque o outro também não fez.
Mais fácil ainda é dizer nos palanques da vida, (como vai acontecer ano que vem novamente), que tudo é possível e que os salvadores da pátria se apresentam ali. Interessante como no período de campanha eleitoral, quando todos querem um pedacinho do bolo, tudo tem solução.
Acompanhei o último ideb do município e por incrível que pareça, a nota aumentou.
É bom lembrar que os responsáveis por isso são os PROFESSORES que estão todos os dias em sala de aula lidando com as mais diversas situações e se mantendo firme no propósito de transformar nossa realidade e, com a mais absoluta certeza, a GRANDE MAIORIA faz isso. Tenho que dizer: AI, DA EDUCAÇÃO DESSE MUNICÍPIO SE NÃO FOSSEM OS MEUS COLEGAS PROFESSORES, EXCELENTES PROFISSIONAIS e para os quais tiro o chapéu.
AVANTE COLEGAS, É POR ESSAS E OUTRAS QUE A EDUCAÇÃO NESSE PAÍS AINDA PRECISA DE PARALISAÇÃO PARA SE FAZER OUVIR.
Lendo o pronunciamento de um dos vereadores nas câmara de Coaraci (via Portal Mix), na última segunda feira, doeu em mim.
Não faço parte do quadro da educação municipal, mas sou PROFESSORA e tudo o que vem VIOLENTAR a imagem da classe me atinge também, a dor não é de um, mas de TODOS.
Trabalhei na direção do Colégio Municipal de Coaraci por quatro anos e posso dizer que, lá os professores com os quais tive o prazer de dividir esse tempo foram e são excepcionais. Profissionais comprometidos com a aprendizagem do aluno e com tudo que contribua para o desenvolvimento da educação; colegas que, o tempo todo honraram o diploma recebido por anos de estudo na universidade. Tenho certeza: esses colegas não mudaram sua postura.
Conheço professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, verdadeiros exemplos de guerreiros, pois trabalham enfrentando dificuldades que vão desde a falta de material para suas aulas, até décimo terceiro salário atrasado e ainda assim, esses heróis não deixam de oferecer aos seus alunos o melhor de si.
Bom seria se todos os professores que estão em idade de aposentadoria pudessem gozar desse direito, mas todos sabemos que muitos são os motivos que os impedem de estarem descansando depois de terem dado sua parcela de contribuição para a educação.
É bom lembrar que um erro não justifica o outro. As gestões municipais precisam deixar de justificar suas falhas com as falhas de gestões anteriores. É muito fácil dizer que não faz porque o outro também não fez.
Mais fácil ainda é dizer nos palanques da vida, (como vai acontecer ano que vem novamente), que tudo é possível e que os salvadores da pátria se apresentam ali. Interessante como no período de campanha eleitoral, quando todos querem um pedacinho do bolo, tudo tem solução.
Acompanhei o último ideb do município e por incrível que pareça, a nota aumentou.
É bom lembrar que os responsáveis por isso são os PROFESSORES que estão todos os dias em sala de aula lidando com as mais diversas situações e se mantendo firme no propósito de transformar nossa realidade e, com a mais absoluta certeza, a GRANDE MAIORIA faz isso. Tenho que dizer: AI, DA EDUCAÇÃO DESSE MUNICÍPIO SE NÃO FOSSEM OS MEUS COLEGAS PROFESSORES, EXCELENTES PROFISSIONAIS e para os quais tiro o chapéu.
AVANTE COLEGAS, É POR ESSAS E OUTRAS QUE A EDUCAÇÃO NESSE PAÍS AINDA PRECISA DE PARALISAÇÃO PARA SE FAZER OUVIR.
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·
Júnior Soares Com palavra os professores de Coaraci?
Magnolia Nascimento Parabéns colega!Fico feliz
em saber que apesar de não fazer parte do quadro de funcionários da educação em
Coaraci, teve a disponibilidade de intervir a favor desses profissionais tão
massacrados pela massa de manobra, informações, muitas vezes imposta...Ver mais
Lila Santos Muito bem Cristine, adoraria que todos os
vereadores e secretarios desse governo lesse as suas magnifícas e sábias
palavras!
Alana Senna É isso mesmo Cris! Que comentário infeliz
deste vereador!!
Daiana Montargil Parabéns Tina! Obrigada
pela defesa e sei que muitos colegas nosso também estão te agradecendo...Você
sabe como ninguém que professor quando decide ser educador é porque ele ama o
que faz. E quando alguém fala algo desse tipo doe mesmo...Obrigada mais uma
vez!
Carlos Bastos Parabéns pela firmeza com que combate a
estupidez e a ignorância dos beócios.
Cristine Silva Obrigada gente, enquanto viver quero ter voz
para defender a minha classe, os meus direitos e os direitos do outro também.
Roberto Alves Póvoas Tal conduta não condiz a um
tribuno, ainda mais quando faz pronunciamento em uma sessão oficial de uma casa
legislativa. Peço licença a Profª Cristine Silva e aos comentaristas para
publicar no meu blog.
Cristine Silva Esteja à vontade, precisamos ecoar nossa voz.
·
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