domingo, 28 de abril de 2013

JAZZ BOLACHA - Um pouco de história.


Carlos Bastos – Mais uma do BOLACHA.

Mas nem todos os bolacheiros de primeira hora eram chegados a uma cachacinha, eram poucos bem verdade, mas tinha um por nome Antoninho, genro do saudoso “Peixe Frito” o qual as amigos o chamavam de Tio Tonho, que ia ao bolacha apenas para participar da confraria tocando divinamente o seu violino.
Dorival Mascarenhas não permitia que se começassem os trabalhos do dia antes de tio Tonho chegar. O exímio violonista era o compositor e o responsável por tocar o tema de abertura dos trabalhos bolacheiros.
Tio Tonho fazia a introdução musical e os caminhos eram abertos para começar a jornada. Violino, tambor, violão cavaquinho e vozes, maravilhosa combinação.
Os compadres Carlos Bastos e Waldemar Matos (Vavá) formavam uma boa dupla, no copo e na cantoria, principalmente quando interpretavam Chão de Estrelas e musicas caribenha.
Também tinham aqueles que bebiam escondido, imaginem o cara beber pinga na xícara de café para a mulher não saber que ele estava enchendo a cara. O nome da figura era Primitivo, nome mesmo e não apelido. 
A esposa do cidadão dizia: Primitivo diz que vai pra o bolacha e só bebe café, mas só chega em casa bebum. O moço danava quando o chamavam de Aperitivo. Dr. Wanderlino adorava perturbar o pobre e falava bem rápido Aperitivo, ele virava bicho e perguntava: Do que você me chamou mesmo? Todos caiam na risada.

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