Ringo bolacheiro, uma breve homenagem
Nesse mês o Jazz Bolacha completa 59 anos de vida, não de existência apenas, mas de vida mesmo.
Ao mesmo tempo em que o bolacha celebra a vida ele vive a contradição de lamentar a morte. É um lamento solitário, calado, emudecido, que toca bem forte no peito de cada bolacheiro que se aproxima daquele balcão. È como na musica de Lui Muritiba “Quando o riso se perde da face E a tristeza invade”.
É o lamento pela morte daquele que foi o senhor do balcão do bolacha, o braço direito de Ivo por anos a fio. Refiro-me ao desaparecimento prematuro do nosso amigo bolacheiro Ringo.
Personagem dos mais nobres da confraria, Ringo sempre nos atendia com um sorriso cordial no rosto e um olhar de satisfação em poder servir aos amigos que o procuravam para pedir alguma coisa que fosse, uma pinga, uma saladinha, um copo ou uma cerveja bem gelada, lá estava o bom amigo sempre presente.
Assim era o nosso Ringo, que em nada parecia com o pistoleiro homônimo que viveu em Tombstone , Arizona em 1879.
O Ringo Bolacheiro era rápido no gatilho, mas no gatilho de uma arma cujo projétil era a simpatia e a amizade.
È muito difícil para os bolacheiros comemorarem os 59 anos do bolacha sem a presença de Ringo, mas como diz o filosofo: “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais”.
Ringo, Presente !
Viva Ringo !
Viva o Jazz Bolacha!!!
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