O Canário Belga
http://www.canariosbelga.com.br
A origem do canário-belga é, obviamente, a Bélgica. No entanto, apenas a
linhagem a que ele pertence é que veio de lá, pois os antepassados dos
exemplares dessa e de outras variedades têm raízes nas ilhas Canárias, um
arquipélago do Atlântico junto ao continente africano. Os canários-do-reino,
por exemplo, são da mesma espécie do belga, mas ganharam essa denominação por
que as aves costumavam chegar ao Brasil vindas do ‘reino’ de Portugal. Já o
canário-da-terra, sim, faz parte de uma outra espécie, nativa do Brasil.
Pertencente à família dos Fringilídeos, o canário-belga mede entre 14 e
15 centímetros da ponta do bico à extremidade da cauda. A cabeça é pequena e
estreita, as pernas longas, o peito arredondado e cheio. A plumagem é compacta
e lisa, sem frisos. Como é um animal de origem estrangeira, a criação não
precisa de autorização do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Renováveis.
Existem mais de 400 cores de canários reconhecidas no mundo. Mas é a
amarela, da linhagem belga, a mais popular por aqui. A busca por novas e
diferentes tonalidades e combinações é um dos principais objetivos de boa parte
dos criadores, que também se interessam pela definição do porte do pássaro.
Apresentação em exposições e melhoramento genético da raça são outras
finalidades da criação comercial do canário, que ainda desperta a atenção pelo
seu belo canto.
O canário não dá trabalho. Exige pouco espaço, e sua criação pode ser
mantida na cidade ou em áreas rurais, servindo até como terapia para algumas
pessoas. Entretanto, como é pequeno e frágil, demanda cuidados no manejo.
Quando em grupo, os pássaros podem ser acomodados em viveiros; casais podem
ficar em gaiolas separadas. As gaiolas mais recomendadas são as de arame
galvanizado, que podem ser encontradas facilmente no varejo.
Apesar de vulneráveis a doenças respiratórias, os canários logo se curam
se prontamente tratados com medicamentos vendidos em lojas especializadas. Mas
é preciso separar o pássaro doente, no caso de enfermidades mais prolongadas. É
recomendável manter limpo o local de criação e fora do alcance do sol e do
vento. Para evitar acúmulo de sujeira e falta de ventilação, mantenha a posição
da gaiola a dois centímetros da parede.
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