CISTO DE PENA
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Os cistos de penas em
canários podem ser hereditários ou induzidos por traumatismos. A possibilidade
de uma transmissão vertical de um agente infeccioso viral, causando foliculite
com formação cística secundária tem sido sugerida.
Cistos cutâneos são
caracterizados por um "espaço" epitelial circundado por conteúdo
queratináceo. Caso um orifício do folículo da pena seja ocluído por trauma ou
processo infeccioso, debris de queratina se acumulam no folículo resultando em
cisto folicular. Podem ocorrer isoladamente ou de forma múltipla.
Freqüentemente
acometem as asas, o dorso ou o peito. Podem ser uni ou bilaterais simétricos. A
textura do material dentro do cisto irá variar de acordo com o estágio
evolutivo. Cistos maduros contem material queratinoso seco, e o cisto será
maior, mais duro e menos vascularizado. Cistos epidérmicos têm sido descritos
na derme e subcutâneo de periquitos. Aves de vida livre também são acometidas.
Alguns criadores
acreditam que certas diluições medicamentosas na água de bebida das aves podem
promover o amadurecimento do cisto para posterior dissecação, mas nada foi
comprovado cientificamente. Opções cirúrgicas dos cistos de penas incluem a
incisão individual do cisto, remoção completa das penas acometidas ou
lancetagem e curetagem dos cistos de forma individualizada. Esta ultima técnica
não é indicada se uma quantidade grande de cistos estiver presente, sendo que a
mesma não prevenirá a formação de novos cistos da mesma região operada.
Essas incisões
geralmente são facilmente fechadas e em geral não resultam em aparências
anormais. Deve-se preservar os folículos adjacentes e seu suprimento sanguíneo.
Em alguns casos tenho utilizado o bisturi eletrônico para cortar e realizar a
hemostasia ao mesmo tempo. Bandagens elásticas são utilizadas para o controle
de pequenos sangramentos.
Aves com cistos de penas não devem ser utilizadas como reprodutores.
Aves com cistos de penas não devem ser utilizadas como reprodutores.
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