Transferência de embrião em equinos
A transferência de
embriões (TE) é uma
biotecnologia muito utilizada pela medicina veterinária na reprodução dos animais. Uma das
vantagens é permitir que éguas de alto valor produzam mais de um potro por ano;
éguas mais velhas doem embriões; éguas subférteis doem embriões a fêmeas em
melhor condição reprodutiva; e éguas atletas doem embriões sem interromper o
treinamento.
Na década de 1970
tivemos primeiro relato com sucesso da TE na espécie equina. No Brasil, foi
primeiramente descrita em 1987 em metodologias adaptáveis às condições
brasileiras. Nas ultimas décadas, observamos grande avanço da biotécnica
aplicada aos equinos,
possibilitando um melhorando consideravelmente as taxas de prenhez de 12,5% a
74.55%
A biotecnologia da TE
possibilita o maior desenvolvimento do setor por meio do ganho na eficiência
reprodutiva e no acréscimo do melhoramento genético, favorecendo o
aperfeiçoamento das
raças e seus cruzamentos.
A TE pode ser realizada
pela técnica cirúrgica, por
incisão ao flanco, ou pela técnica não cirúrgica por via cervical. Os
resultados mais consistentes são observados por incisão ao flanco, resultando
maiores taxas de prenhez. Atualmente a metodologia utilizada é a transferência
não cirúrgica coberta, associada à avaliação e seleção da égua receptora,
técnica menos invasiva, rápida e de alto percentual de prenhez.
Fonte: Acta Veterinaria Brasilica
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